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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Destacada fotografa brasileira, Thereza Eugenia, abraça a Campanha do Natal Permanente da LBV

De Luiz Carlos Lourenço
Fotos de Daniel Marques e Arquivo pessoal

A renomada fotografa baiana THEREZA EUGENIA, é uma das mais conhecidas personalidades da Zona Sul carioca, e está presente na maior parte dos acontecimentos artístico do eixo Rio São Paulo. Sempre com uma pequena câmera ou um celular na mão, registra belas imagens de quem comparece a estes grandes eventos, mostrando ser a história de uma mulher guerreira que viveu a maior parte de sua vida ligada à fotografia.

Thereza Eugênia Paes da Silva, é um denominador comum da MPB. Desde o fim da década de 60, clicou de Roberto Carlos a Caetano Veloso, Maysa a Maria Bethânia. A baiana de Serrinha chegou ao Rio de Janeiro em 1964, para "cortar o cordão umbilical" e trabalhar como enfermeira -- profissão que ela conciliou com a fotografia e exerceu até a década de 90. Em meio ao frenesi de Blow Up (1966), filme de Michelangelo Antonioni protagonizado por um fotógrafo, comprou uma câmera. Thereza começou clicando a irmã, sua primeira modelo. "Ela tinha uma certa pose, bem interessante", lembra  "E as pessoas foram me chamando."

Agora THEREZA teve que, por alguns minutos, trocar de posição e dar uma rápida aparição como modelo, posando para o fotógrafo Daniel Marques com a camisa de campanha do Natal Permanente da LBV.

“Admiro o trabalho árduo e constante desta instituição e tenho um especial apreço pelo seu presidente, Paiva Netto, como também sei que nutria grande admiração pelo Paiva a saudosa Dona Canô, mãe de Bethânia e Caetano. Em sua casa em Santo Amaro, sempre mostrava na parede a foto que registrara visita de Paiva Netto a ela, em sua residência”. Contem comigo no que eu puder divulgar esta campanha meritória.

O Começo
Em 1970, foi convidada a fotografar Roberto Carlos no palco. Como não tinha o equipamento apropriado, pegou uma câmera emprestada do Canecão (onde o cantor se apresentaria). O gerente da casa gralhou: "Como vocês chamam uma garota que mal sabe pegar no equipamento?". Mas Roberto gostou e escolheu uma das imagens para estampar seu disco de 1970, uma das capas preferidas que Thereza clicou.

"Sempre usei muita luz ambiente e de palco. Minhas fotos têm um certo senso de intimidade, entrava na casa dos artistas. Na memória dos meus fotografados, fiquei como uma pessoa que nunca fez imagens comprometedoras ou polêmicas deles", diz. Amiga de Caetano, era a única com um câmera no aniversário de 40 anos do cantor. "São dois prazeres: ouvir e fotografar música."

Hoje, ela clica muito pelas praias do Rio com um iPhone 6 e outro 7, que alimentam parte das fotos de seu perfil no Instagram. "Sou uma ótima dona de rua. Moro na zona sul, saio andando." Thereza segue fotografando artistas. "No ano passado, Marina me ligou para clicar o show dela. Alcione quis que eu fotografasse seu aniversário, Fafá de Belém me chamou para o Círio de Nazaré."