Por Nathália Carapeços
Originalmente publicado no site Revista Donna
As mulheres com mais de 50 anos gostam de tomar café em ambientes descolados, sair para ouvir boa música e dividir uma cerveja com as amigas. E dá para sair à noite em Porto Alegre sem esbarrar na gurizada. A revista Donna convidou Cida Pimentel, 59 anos, Sandra Tedesco, 60, Eugênia Ramos, 54, Edna Kleinert, 57, e Maíra Baumgarten, 64, para indicarem lugares que costumam frequentar na Capital. Também há sugestões de livros bacanas e seriados dignos de maratona para aquelas que curtem ficar em casa.
Confira abaixo:
ONDE IR
Boa música
Café Fon Fon
Foto: Café Fon Fon/ Divulgação
Maíra é apaixonada por música brasileira e, por isso, indica o Café Fon Fon (Rua Vieira de Castro, 22) como um lugar que vale a pena conhecer:
– Se você gosta de música, tem que passar lá. A programação também abre espaço para o jazz, além da música brasileira. O destaque da casa são os shows intimistas.
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Mão Santa
Foto: Mão Santa/ Divulgação
Na zona sul de Porto Alegre, o Mão Santa Pub e Restaurante (Av. Juca Batista, 186) conta com apresentações de bandas da MPB ao rock.
– Fomos com familiares e amigos e nos divertimos bastante. Não tem só gurizada – diz Eugênia.
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72 New York
Foto: Thiago Pitrez/ Divulgação
Quem quer beber e dançar deve conhecer o 72 New York (Rua Nova York, 72), bar no estilo balada que geralmente reúne um público mais maduro.
– Tem muita gente solteira. Há menos casais – avisa Edna.
Com ambiente inspirado na cidade que nunca dorme, o local oferece várias opções de petiscos e bebidas.
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Sgt Peppers
Foto: Sgt Peppers/ Divulgação
Outra opção para quem gosta de rock e música ao vivo é o Sgt Peppers (Rua Quintino Bocaiúva, 256).
– Dá para curtir música, comer e até achar namorado se quiser – diz Cida, rindo.
A casa conta com intensa programação de shows.
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Happy hour
Constantino
Foto: Constantino Café/ Divulgação
Restaurante e café, o Constantino (Rua Fernando Gomes, 44) preza por pratos de qualidade e atmosfera intimista.
– Tem uma área externa muito bacana. Não vai gurizada, tem gente mais madura. O clima é muito agradável para ir com namorado e amigos – recomenda Cida.
O lugar é uma opção para café no fim de tarde ou jantar.
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Hair Home Bar
Foto: Hair home bar/ Divulgação
Ao lado do Studio Leo Zamper, um salão de beleza com estúdio de tatuagem, está o Hair Home Bar (Rua Octávio Corrêa, 84).
– Tem mulher e homem, gente mais velha, dá para ir tranquilamente. Vai gente solteira, casada. É aquele lugar bom para conversar e beber – afirma Cida.
O bar tem carta de drinks autorais que levam nomes de cortes de cabelo (como Chanel e Curly Hair), além de cervejas artesanais.
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Café descolado
Machry
Foto: Matheus Beck/ Agência RBS
Misto de café, restaurante e armazém, o Machry (Rua Dr. Armando Barbedo 257) é aquele local curinga na zona sul da Capital, explica Sandra:
– Dá para tomar chá da tarde ou fazer happy com as amigas. É uma delícia. O cardápio conta com tortas, pães e bolos.
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Café do Bem
Foto: Café do Bem/ Divulgação
Apaixonada por cafeterias, Sandra ainda tem outra dica de lugar para tomar um bom café na zona sul de Porto Alegre: o Café do Bem (Av. Coronel Marcos, 2.470).
– O lugar é bem diferente, com uma decoração bacana e área externa. Além da comida boa, fica ao lado de uma loja de móveis de demolição – conta a aposentada.
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Agridoce
Foto: Andrea Graiz/ Agência RBS
Localizado no centro de Porto Alegre, o Agridoce (Rua Sarmento Leite, 1.024) chama atenção com sua decoração vintage e cardápio com várias opções de cafés.
– O lugar é lindo mesmo, ótimo para tomar café e conversar. Adoro a decoração, dá vontade de voltar. É um lugar bom de ir com as amigas, geralmente tem mais mulher – conta Edna.
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PARA LER
Elena Ferrante e Isabel Allende
O tempo livre também pode ser usando para um mergulho na literatura. Maíra indica duas autoras mulheres: a italiana Elena Ferrante, com sua Série Napolitana (A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Vai e de Quem Fica e História da Menina Perdida), e a chilena Isabel Allende.
– Li há pouco e gostei muito da Elena Ferrante. É muito próximo da nossa faixa, a gente se identifica. É a relação da mulher com o mundo. Eu gosto muito da Isabel Allende também, gosto de mulher escrevendo. Além do clássico A Casa dos Espíritos, indico o livro de memórias A Soma dos Dias.
PARA ASSISTIR
As Telefonistas
Foto: Netflix/ Divulgação
A série da Netflix se passa no fim dos anos 1920, quando quatro mulheres de diferentes partes da Espanha vão para Madri para trabalhar como operadoras de telefonia. No dia a dia, elas aprendem a enfrentar seus medos, lidar com a inveja e com a traição.
– Achei legal porque dá para pensar a mulher em diferentes tempos – diz Maíra.
Há duas temporadas no catálogo do serviço de streaming.
The Crown
Foto: Netflix/ Divulgação
Mix de ficção e realidade, a série explora a história da realeza britânica. O foco da primeira temporada é o momento em que a rainha Elizabeth (Claire Foy) assume o trono após a morte de seu pai.
– É legal ter uma ideia de como a rainha, enquanto mulher, lidou com situações difíceis – opina Edna.
O seriado da Netflix tem duas temporadas no catálogo, e uma terceira será lançada no ano que vem.
This Is Us
Foto: Fox Life/ Divulgação
Focada nos dramas dos personagens de uma mesma família, a série tem pegada de novelão e costuma levar o público às lágrimas abordando temas como racismo, obesidade e adoção.
– É uma série genial. Acabamos nos identificando porque fala de família, mas de uma família moderna – conta Cida.
Os episódios estão disponíveis no Now, serviço on demand dos assinantes da Net.