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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

PREFEITURA FAZ OPERAÇÃO EM RUA NOBRE DE IPANEMA





















Por Luiz Carlos Lourenço
Fotos: Daniel Marques


A operação Choque de Ordem da Prefeitura do Rio de Janeiro, mesmo sendo hoje feriado de 7 de Setembro, recolheu diversos moradores de rua em bairros da zona sul, iniciando este trabalho em Ipanema. Na rua Nascimento Silva, eles abordaram uma senhora que há várias semanas dormia ao relento em frente ao número 127 e onde havia montado um brechó de roupas e outros pertences que ela recolhia à noite nos latões de lixo dos moradores. Segundo informação de pessoas que já haviam conversado com ela, penalizados com sua situação, ela demonstra sinais de debilidade mental, porque um filho que trabalha na Marinha tentou retirá-la dali e não a convenceu para que voltasse para casa.



No mesmo endereço, onde já começava a ser montada uma mini comunidade, os fiscais levaram também um casal de artesões que expunha quadros e peças feitas com folha de palmeira. A queixa maior dos moradores é que o casal de artistas vinha praticando atos sexuais na calçada, em qualquer hora do dia, bem como usando a própria rua para fazer suas necessidades fisiológicas.
Segundo a prefeitura, todos os adultos estão sendo levados para o centro de triagem na praça da Bandeira, zona norte do Rio e os menores foram conduzidos para a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). 

A ação começou no início da madrugada do feriado e percorreu, além da rua Nascimento Silva. as principais vias da zona sul, como avenida Ataulfo de Paiva (Leblon); avenida Visconde de Pirajá e praça General Osório (Ipanema); avenida Atlântica, Princesa Isabel, Rua Bolivar, Siqueira Campos, Figueiredo Magalhães, Sá Ferreira e Barata Ribeiro (Copacabana); Gustavo Sampaio (Leme); Voluntários da Pátria e Praia de Botafogo, Largo do Machado, rua Marquês de Abrantes, praça José de Alencar e parque do Flamengo. 



Nessas abordagens, segundo a prefeitura, os moradores de rua são convidados “a ingressar no abrigo da prefeitura”. “Nenhuma pessoa é obrigada a acompanhar as equipes de abordagem contra sua vontade”, informou um fiscal da equipe.