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sexta-feira, 18 de março de 2016

Gravação de CD ao vivo com Ademir Junior e Baptiste Herbin


Após uma turnê de sucesso na frança com Shows em Paris, Rouen e Nantes, o projeto “O Brasil do Saxofone” desembarca em Brasília para gravação de CD ao vivo no Clube do Choro.
Os dois fenômenos do saxofone internacional, Baptiste e Ademir unem seus talentos com grande simbolismo e diversas afinidades musicais no Jazz, MPB e o amor pelo Saxofone.

Artistas de grandes marcas internacionais como Selmer e Vandoren, os dois tem influenciado um número incontável de músicos por onde passam e principalmente nas redes sociais por seus esforços dedicados à música.
Virtuosos, compositores e mestres na improvisação, prometem um encontro musical que homenageia mestres e também mostra o que há de novo em seus trabalhos.

Acompanhados por Marcelo Corrêa (piano), Daniel Castro (baixo) e Pedro Almeida (bateria).


ADEMIR JUNIOR

A forma como Ademir Junior improvisa o coloca na vanguarda entre os melhores improvisadores da atualidade.
Sua jornada musical iniciou aos 7 anos com o seu pai e com pouco mais de um mês na clarineta, o Juninho aos 10 anos já tocava seu primeiro concerto. Em menos de um ano o pequeno prodígio fez sua primeira gravação num trabalho do cantor Oswaldo Montenegro e se torna o solista da Banda do Sesi de Ceilândia.

Sua determinação o fez completar todas as lições do famoso método Klosè com mais de 600 páginas em menos de 2 anos, vencendo todas as barreiras técnicas do complexo instrumento, foi indicado para ingressar na Universidade de Brasília com apenas 13 anos. Sem idade ainda para prestar o vestibular, finalizou o curso de clarineta como aluno de extensão com o professor Luiz Gonzaga Carneiro. Em 1993 conquistou a segunda colocação no concurso de jovens solistas em Piracicaba, São Paulo.


Aos 18 anos Ademir decide aprender o saxofone. Autodidata, tem contribuído para a história do saxofone no Brasil popularizando as possibilidades técnicas do instrumento, sendo cada interpretação popular do saxofone uma extensão do seu conhecimento erudito. A desenvoltura técnica, melódica, amplo e moderno conhecimento harmônico e riqueza de possibilidades rítmicas propicia ao músico total controle da situação no palco. Faz do instrumento uma ponte para a comunicação com o público, desenvolve ideias simples e profundas. Em suas mãos o saxofone parece ser fácil, é o que muitos dizem nas redes sociais.

Há 28 anos como profissional, o brasiliense emociona plateias e faz todos que o ouvem, se orgulharem em como esse músico representa a arte musical brasileira. Aclamado por grandes músicos da atualidade como um gênio musical.

Por seus valores inexplicáveis torna-se o primeiro saxofonista brasileiro de jazz a se tornar artista da maior marca de saxofones no mundo, a Selmer Paris, assinando ainda com outra grande marca de boquilhas e acessórios, a Vandoren. Na clarineta dá continuidade ao legado deixado por Paulo Moura, mesclando a improvisação jazzística inserida nas riquezas da música brasileira e popularizando os valores do instrumento, se tornando uma referência para um incontável número de seguidores.

Um dos grandes nomes do saxofone, Ademir Junior que é maestro, educador, e mestre na improvisação lançou em 2015 seu quinto CD. O segundo da Série Camaleão tem ênfase em ritmos nordestinos. Titulado Sensações, o álbum vem cheio de novidades. Seus outros CD’s são: “Gratidão” - 2002, “Vitória na Cruz” – 2007, "Brasilidades" lançado em 2009, com participação especial de Hermeto Pascoal e “Camaleão I” lançado em 2013 com participação do saxofonista Bob Mintzer. Este álbum, em 2013, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira.

Em sua trajetória idealizou a Brasília Big Band, hoje intitulada "Orquestra JK", formada por 18 músicos profissionais de Brasília. Participou do volume 124 da série de playbacks de Jamey Aebersold, onde o tema é musica brasileira, com 3 solos de clarineta como demonstração. Em Março de 2005 se apresentou com o Grupo Choro Livre no Festival de Culturas e civilizações dos povos do deserto em Dubai.

Idealizou o Curso de Improvisação como matéria do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), na Escola de Música, desde 2005 tendo completado 40 edições por todo país motivando e educando músicos de todas as idades na arte e no conhecimento técnico da improvisação. Participa de cursos e festivais como professor de Improvisação e Maestro de Big Sua mente se aperfeiçoou em pensar cada momento musical como se tivesse horas para resolver situações que se desdobram em milésimos de segundos. Costuma colocar valores da Vida acima da Música e afirma que são nesses valores que se concentra nos momentos de improvisação.

Foi condecorado com as seguintes comendas do Governo de Brasília por seus relevantes serviços prestados à Capital Federal: Ordem do Mérito Brasília, Ordem do Mérito Dom Pedro II, Defesa Civil, Mérito Buriti, Mérito Alvorada e Mérito Golden Phoenix da Polícia Federal, Mérito do Músico Militar, Medalha da Academia Brasileira de Artes, Cultura e História no grau de Maestro e Mérito da Policia Federal.Já se apresentou e gravou com vários artistas, entre eles, Bob Mintzer, Paquito D’Rivera, Chris Potter, John Patitucci, Hermeto Pascoal, Roberto Menescal, Elza Soares, Mat’nalia, João Bosco, João Donato, Toninho Horta, Guinga, Rosa Passos, Alexandre Pires, Artur Maia, Idriss Boudrioua, Toninho Ferraguti, Jhonny Alf, Nico Assumpção, Lula Galvão, Alexandre Carvalho, Vitor Santos, Hamilton de Holanda, Grupo Solo Brasil etc.

Atualmente é Artista Selmer e Vandoren, Maestro da Orquestra JK, Diretor Artístico da JK Produções Musicais, Diretor Cultural da INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION NO BRASIL SEÇÃO 27 e Músico da Banda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

BAPTISTE HERBIN 

Vencedor do prêmio “JAZZ” em 2013 com seu primeiro álbum "Brother Stoon" Baptiste Herbin
gravou com grandes músicos: discos Keith Brown (doce e encantador espaço Time Records 2011) Aldo Romano (New Blood: a conexão, Dreyfus 2012), Essiet Essiet e Jeff "Tain Watts" (Shona, Space Time 2014) Callisto quarteto com Jean-Charles Richard, Stéphane Guillaume Vincent e David (2015).Ele atua no mundo inteiro (Tailândia, EUA, Itália, Madagascar, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Suíça ...) e tocou com os maiores músicos: Glenn Ferris, Alain Jean-Marie, Ralph Bowen, Donald Brown, Kenny Garrett, Jean Toussaint, Mark Gross, Steve Wilson, James Carter, Gary Smulyan, Marcus Gilmore, Stéphane Belmondo, Archie Shepp, Jean-Michel Pilc, Darryl Hall, Franck Avitabile, Pierrick Pedron, Julien Lourau, Enrico Rava, Eric Legnini, Baptiste Trotignon, Billy Hart, Michael Cheret, Jerry Bergonzi, Stefano di Battista ... Ele atualmente acompanha Charles Aznavour.



Nascido em Chartres, ele aprendeu o saxofone com Jean-Louis Mounier, em seguida, jazz com Julien Lourau Rulhmann e Jean-Jacques e Jean-Charles Richard. Estudou no Conservatório Superior de Paris na classe de Jazz Riccardo Del Fra. Ele conheceu André Ceccarelli, em 2010, durante a sua residência no Duc des Lombards que o leva para o estúdio para gravar seu primeiro álbum em quarteto "Brother Stoon" com Pierre de Bethmann, Sylvain Romano e Jean Toussaint e Dimitri Dourantonis em convidados. Ele tocou na primeira parte de Dione Warwick no Olympia em 2012, em dueto com Pierre de Bethmann de apresentar este primeiro disco, que reuniu-se com grande sucesso. Seu segundo disco quinteto, "Interférences", foi lançado em 2015, com Benjamin Henocq Maxime Fougeres, Sylvain Romano e Renaud Gensane.

Baptiste também ensina e dá aulas em todo o mundo. Sua música e sua reprodução é influenciada por Charlie Parker, Cannonball Adderley, Sonny Stitt, Maceo Parker, John Coltrane, a música malgaxe, mas também compositores clássicos, como Debussy, Ravel e Bach


Fotos: Virginie Sueres


Informações:
Local: Clube do Choro de Brasília (Eixo Monumental, Brasília - DF)
Datas: 23,24 e 25 de Março de 2016
Horário: 21h
Ingresso: R$15,00 (meia)
Censura: 14 anos