De Luiz Carlos Lourenço Fotos de Dario Conde e amigos da artista
Uma das mais aplaudidas e respeitadas artistas do show business do nosso país, ALOMA DIVINA, ao longo de sua carreira, ficou conhecida pelas performances impecáveis com plumas, brilhos e paetês sempre trazendo à cena, com riqueza de detalhes, homenagens a grandes artistas como DIANA ROSS, DONNA SUMMER e ELZA SOARES. Elogiada pelos grandes críticos e colunistas, ALOMA sempre ostentou momentos de sofisticado glamour, performances inesquecíveis e o respeito com o público.
Ontem à noite, com casa cheia e comemorando seus 70 anos, a aplaudida diva se apresentou no palco do Centro Cultural Memórias do Rio, na rua Gomes Freire, num espetáculo que foi conduzido nos intervalos musicais por outra grande artista, SUZY PARKER, que narrou fatos e curiosidades da história das grandes estrelas do mundo GLS.
Na platéia, entre os notáveis, destacavam-se Yeda Brown, José Antonio Paz Monteiro, Marcelo Souza, Vera Calil, Jorge Bahroum, Sevy Lima, Regina Fritsch, Carlos Buskembaum, Cid Sergio, Deyseh Lucide Martins, Tatiana Hilux, Alexandre Castelucio e muitos outros.
O espetáculo especial de ALOMA contou também com a participação do bailarino e coreografo Welington Lopes, que brilhou numa apresentação solo como dançarino de gafieira e no final, reviveu com Aloma um número especial que era um dos carros chefes da saudosa Claudia Celeste. Aloma usou nesta apresentação o vestido vermelho original que era usado nos palcos por Claudia.
A extraordinária performer foi também musa de Di Cavalcanti e até despertou o amor de Robert De Niro, num dos lendários bailes de carnaval no Morro da Urca, sob a direção de Guilherme Araujo.
A primeira vez que se apresentou em público, ainda com o nome artístico de Lili, foi no Teatro Carlos Gomes, na peça Les Girls, quando ela substituiu a vedete Lorena. Com uma carreira gloriosa e seu sorriso iluminado, até hoje ALOMA é aplaudida de pé, compondo parte da história artística do Brasil e da noite gay.
No Carnaval DE 2017 ela foi um dos destaques do carro das "Divas da Era do Disco" pela Unidos da Tijuca, representando com muito brilho a cantora Diana Ross na Marquês de Sapucaí. O enredo foi “ Música na alma , inspiração de uma nação”, criada como um encontro fictício de Pixinguinha e Louis Armstrong.
Uma das grandes artistas travestis em atividade (no auge da sua MELHOR Idade), DIVINA ALOMA realmente é uma ilusão (título da matéria da revista "O Cruzeiro" que a tornou conhecida em 1972 em reportagem que ocupou quatro páginas.
