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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

DÉO GARCEZ SE UNE À CAMPANHA
DO NATAL PERMANENTE DA LBV

De LUIZ CARLOS LOURENÇO

Foto: Daniel Marques
O Time da Boa Vontade não para de crescer! Agora foi a vez do rfenomado ator maranhense DEO GARCEZ topar ‪#‎UmDesafioSolidário‬ e vestir a camisa da Legião da Boa Vontade em prol de um Natal mais digno e sem fome. A ação faz parte da campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que beneficiará, em todo o Brasil, mais de 50 mil famílias de baixa renda que se encontram em situação de vulnerabilidade social com cestas de alimentos não perecíveis. Nas redes sociais, Déo compartilhou o grande gesto de Solidariedade de muitos artistas neste Natal e lançou o desafio para o amigo JORGE COUTINHO, presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro.
Durante todos os dias do ano promovemos a Solidariedade em nossas ações. Por isso, neste Natal, o ator DÉO GARCEZ está convocando você para um esforço extra: colocar comida na mesa de quem precisa. Com a sua ajuda vamos distribuir mais de 50 mil cestas para as famílias que atendemos no decorrer de 2015 e também para outras comunidades em situação de risco.






MULTIPLOS TRABALHOS


Atualmente, o ator encerra o ano de 2015 com muitas novidades! Além de dois espetáculos em fase de produção e uma novela (o projeto ainda é segredo), ele se prepara para a estreia de dois filmes que foram rodados recentemente.
Déo já atuou nas principais emissoras de televisão do país, e sua primeira aparição na telinha foi na novela Chica da Silva, na extinta Rede Manchete. Seu personagem, o “mucamo” Paulo, era sensível e deu muito que falar. Curioso é que, na sinopse da trama, o personagem não teria muitas falas, deveria apenas abusar das expressões faciais. Déo relembra este início. “Quando cheguei à seleção, quase desisti. Tinha muito negro bonito e talentoso. Mas, alguma coisa me dizia para ir em frente. Lembrei-me da minha mãe, que sempre apostou em mim, e resolvi encarar aquele teste como se fosse o mais importante da minha vida. Quando o diretor Walter Avancini me viu interpretando, gostou muito e acabou me escolhendo. O personagem deveria entrar mudo e sair calado. “Lembro que ficava ensaiando horas e horas no meu quarto olhando no espelho, mesmo sabendo que o personagem teria poucas falas, fazia laboratório sozinho. Sempre fui determinado e extremamente focado. 

Foto: Luca Machado

Com isso, o personagem ganhou mais profundidade e se tornou um dos principais coadjuvantes da novela. A relação do Paulo com o Zé Maria (Guilherme Piva) e a Elvira (Giovanna Antonelli) era bem interessante. Nas ruas eu percebia como o personagem era querido”, conta o ator, emocionado.
Mas até conquistar o seu primeiro papel na TV, as coisas não foram nada fáceis para ele. “Tive uma infância complicada, minha mãe trabalhava muito para sustentar meus irmãos e, depois que separou do meu pai, ficou muito mais difícil, ela teve que assumir tudo sozinha e foi trabalhar como empregada doméstica.”
Em casa, sua veia artística sobressaía e suas brincadeiras eram sempre de faz de conta. E foi aos 11 aos de idade que Déo se deparou com aquilo que mudaria a sua vida para sempre. “Quando a minha turma da escola foi ao teatro assistir uma peça infantil, fiquei em estado de êxtase, aquilo era o que eu queria, eram as brincadeiras que eu fazia em casa. Decidi que a minha trajetória seria aquela. Depois de um tempo, voltei ao teatro e procurei a bilheteira, que me indicou o diretor, e foi assim que ingressei no Teatro de Expressão do Maranhão”, explica, sem deixar passar o fato de que só conseguiu porque teve o apoio da família.” E ele volta a dar boas gargalhadas ao relembrar sua ousadia em procurar a bilheteira.

Foto: Luca Machado

Mas as dificuldades em São Luís do Maranhão eram muito grandes e a família se mudou para Brasília em busca de novas frentes de trabalho. Na cabeça de Déo, porém, o sonho de ser ator havia virado obsessão. Mais tarde, ingressou na faculdade de Artes Cênicas. “Foi muito difícil, mas a minha determinação era maior que as dificuldades, trabalhava durante o dia e ainda ajudava a minha mãe”, diz. O sacrifício valeu a pena, Déo tornou-se bacharel, formado pela Fundação Brasileira de Teatro, além da Licenciatura Plena em Artes Cênicas. O título possibilitou que ele trabalhasse também como professor, tarefa que lhe trouxe muita experiência e sabedoria. “Foi uma época muito interessante, aprendi muito com os meus alunos e eles comigo, uma troca muito saudável”, afirma.

Foto de divulgação
O menino que queria ser ator conquistou o seu espaço e hoje, aos 47 anos, já soma 32 de carreira e dezenas de trabalhos na televisão, cinema e teatro (são mais de 20 espetáculos nos palcos). São Luís e Brasília ficaram nas lembranças. Hoje o ator mora no Rio de Janeiro. “Vir para o eixo Rio-São Paulo foi uma necessidade, as oportunidades são melhores. É uma pena, mas infelizmente ainda é assim”.