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sábado, 5 de janeiro de 2019

Cercada pelo afago dos amigos, Luciene Franco comemora seus 80 anos com festa no Ipanema 159

De Luiz Carlos Lourenço 

Fotos de Marcelo Castello Branco, Kicko Ribeiro e dos  amigos 

Os oitenta anos eram só uma marca do calendário, porque a aniversariante, LUCIENE FRANCO, cercada de flores por todos os lados, parecia uma alegre debutante curtindo a alegria dos seus 15 anos, tal a quantidade de amigos que compareceram na noite de ontem no simpático restaurante IPANEMA 159 para cumprimentá-la pela significativa data.

Lá estavam, entre outros, além dos filhos, noras e netos, dezenas de amigos queridos como Márcio Gomes, Ellen de Lima, Gottsha, Thiago Marques Luiz, Eliana Pittman, Marcelo Marques, Suzy Parker, Yeda Brown, Mammy Gotlieb, Gilberto Bulcão, Luka Pereira, Chef Carlos Ribeiro, Nivalda Aguiar, Izabel Moutinho, Julita Lau e muitos outros.


Na hora do Parabéns, a artista foi homenageada pelo seu "Padrinho", Marcio Gomes, incentivador para sua volta aos palcos brasileiros, que cantou, à capela trechos de canções acompanhado pelos presentes. Minutos depois, LUCIENE FRANCO também foi homenageada por uma mesa de casais colombianos, que, com os filhos, curtiam férias de verão em Ipanema.

CARREIRA DE SUCESSO
Uma das intérpretes favoritas de Ary Barroso, iniciou a carreira de cantora em 1957, atuando no rádio carioca. No mesmo ano, lançou pela Copacabana seu primeiro disco, assinando apenas Luciene, com o bolero "Tarde morena de Espanha", composição de Luís Bonfá, e o samba-canção "Ave Maria", de Vicente Paiva. Por essa época, foi levada por Ary Barroso para cantar com Ernâni Filho na boate "Friend's", no Rio de Janeiro.

Em 1958, atuou na TV Rio, indicada pelo violonista Luís Bonfá. No mesmo ano, gravou pela Copacabana os sambas "Paz de espírito", de Luiz Bonfá e Reinaldo Dias Leme, e "Eu fui de novo à Penha", de Ary Barroso. Ainda em 1958, recebeu da Revista Radiolândia o troféu Antena de Prata depois de eleita por um júri composto de críticos especialistas e representantes de agências de propaganda como a cantora revelação do ano na TV. No ano seguinte, gravou o samba-canção "Conversa", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, e o samba "Não foi a saudade", de Severino Filho e Alberto Paz. Ainda em 1959, gravou de Luiz Bonfá e Antônio Maria, o samba-canção "Manhã de carnaval" e o "Samba do Orfeu", ambos da trilha sonora do filme "Orfeu do carnaval", de Marcel Camus.

Ainda na década de 1950, participou da festa de aniversário do presidente Juscelino Kubitschek no Palácio Laranjeiras a convite de Ary Barroso. Com o compositor de "Aquarela do Brasil" trabalhou em três temporadas na extinta boate Fred's, no Rio de Janeiro, cantando ao lado de Ernâni Filho.

Em 1961, gravou um de seus maiores sucessos, o samba-canção "Ternura antiga", de Dolores Duran e Ribamar, da qual foi a primeira intérprete, no I Festival da Canção ("Festival do Rio"), realizado no Rio de Janeiro no mesmo ano, sob o patrocínio de "O Rei da Voz". Também em 1961, lançou o samba-canção "Poema do adeus", de Luiz Antônio. Em 1962, gravou "Folha caída", de Hélio Justo e Berenice Ramos, e "Imenso amor", de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo.

Em 1963, gravou o fox "Gente maldosa", de Fernando e Glauco Pereira, e o schuffle "Oração da esperança", de Toso Gomes, Paulo César e Correia. No mesmo ano, gravou com Moacyr Franco as canções "O bicho papão", de Rogério Cardoso, e "Luzes da ribalta", de Charles Chaplin, com versão de Antônio de Almeida e João de Barro. Também no mesmo ano, participou da coletânea "5 estrelas interpretam a Bossa Nova - Elizeth Cardoso, Marisa, Carminha Mascarenhas, Morgana e Luciene Franco" da gravadora Copacabana, disco no qual interpretou as canções "Da rosa que nasceu nosso amor", de Baden Powell e Heloísa Setta, e "Imenso amor", de Luis Bonfá e Maria Helena Toledo.

Em 1964, lançou pela Copacabana o LP "Luciene a notável" com orquestração do maestro Severino Filho, com destaque para o samba "Dois amigos", de Ary Barroso, os sambas-canção "Diga adeus e vá", de Hianto de Almeida e Macedo Netto, "Chamando você", de Luiz Bonfá, e o "Baião triste", de Altamiro Carrilho e Miguel Gustavo.

Em 1966, participou do LP "14 sucessos - Vol 3" da gravadora RCA Victor com a interpretação do samba-canção "Saveiros", de Dorival Caymmi e Nelson Motta. Gravou três LPs e cerca de dez compactos duplos, tendo sido discos seus lançados na Espanha, Portugal, França e Argentina. Outros sucessos foram "Ma vie", de Alain Barrière, música francesa gravada no original, que ficou nove meses na parada de sucessos em todo o Brasil e "Gente maldosa", de Glauco Fernando Pereira.

Fez shows em quase todos os estados brasileiros, salvo o Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá e Acre. Fez shows em vários países. Em Portugal, esteve em várias temporadas, inclusive no Cassino Estoril, onde cantou para o príncipe Vittorio Emanuele da Itália, além de apresentações na RTP. No Uruguai, apresentou-se no Cassino San Rafael, em Punta del Este. Na Espanha, fez temporada na Boate Flamingo, em Madri. Na Itália, apresentou-se na embaixada do Brasil, em Roma, a convite do embaixador Hugo Gouthier. Fez apresentações no México e no Peru. Foi a primeira cantora a gravar uma composição de Geraldo Vandré ("Rosa flor", em parceria com Baden Powell) e de Edu Lobo.

Na TV, atuou em todos os principais shows como os de Flávio Cavalcanti, Chacrinha, J. Silvestre, Jair de Taumaturgo, Sílvio Santos, Blota Jr., Aerton Perlingeiro, Airton Rodrigues e Murilo Nery.


Em 2016, participou da série "Na Era do Rádio", no teatro Imperator, no bairro carioca do Méier, com a participação especial do cantor Jerry Adriani. Na ocasião, interpretou seus grandes sucessos, entre os quais, o samba-canção "Ternura antiga", de Dolores Duran e Ribamar; o samba "Dois amigos", de Ary Barroso, os sambas-canção "Diga adeus e vá", de Hianto de Almeida e Macedo Netto, e "Chamando você", de Luiz Bonfá, e o "Baião triste", de Altamiro Carrilho e Miguel Gustavo.

Em 2017, apresentou-se na sexta-feira de Carnaval no Baile da Cinelândia, tradicional baile carnavalesco promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

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