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domingo, 26 de agosto de 2018

Acompanhada de uma constelação de estrelas, Vitoria Virtus faz lindo show festejando o niver



De Luiz Carlos Lourenço 

Fotos de Joselito Bitchen e dos amigos nas redes sociais

Considerada como a dona de uma das mais belas e fortes vozes da noite carioca, VITORIA VIRTUS, vem se apresentando cada vez com maior frequência nas noites do Rio, e ontem, mesmo aniversariando, ela superlotou novamente o restaurante Garota de Copacabana, na Avenida Atlântica, acompanhada de sua banda, a Bossa Mil e recebendo convidados especiais do cenário artístico brasileiro, como Eliana Pittman, Luciene Franco, Beth Guilher e Selma Rios, entre muitos outros que a presentearam com “canjas musicais”.


Dentro de sua versatilidade no palco, em determinadas apresentações, Vitória se apresenta com a banda Bossa Mil completa ou, dependendo dos shows programados, faz um espetáculo intimista no estilo "voz e violão", ao lado do grande violonista e cantor Jotan ou do cantor e instrumentista Sergio Silva.


Na próxima segunda-feira, dia 3 de setembro, no Teatro Rival Petrobrás, a partir das 19h30m, Vitoria se unirá a vários cantores e instrumentistas no tributo musical denominado  “Um Ano sem Rogéria”, recordando com saudade um ano da passagem da Divina Diva.


Em vários momentos da noite de ontem, Vitória Virtus não conteve as lágrimas ao ver ao seu lado cantoras de longa história artística, como Luciene Franco e Eliana Pittman, às quais agradeceu, diversas vezes, a presença em sua festa, bem como citando todos os demais artistas que lá estavam.


Como jornalista, devo revelar que conheci esta excelente artista há cinco anos, em plena praça Santos Dumont, na Gávea, num aniversário, levada por dois excelentes músicos e cantores, Wilson Fofão e Joel Bryant. Foi ali que ela se instalou no meu coração, com seu canto do tipo “abre o peito”, sua  gargalhada gostosa e seu carisma. E do meu coração ela nunca mais saiu. A moça chegou no meio do verde, como quem não quer nada, e se juntou a outros artistas naquela ocasião, como as cantoras Telma Tavares e Eliana Pittman. A partir deste momento, ela começou a comentar que eu a adotei como padrinho, título do qual muito me orgulho. Confesso que sou grato a Deus e aos anjos celestiais por terem colocado na minha estrada da vida a Vivi, Viviane Fontoura, ou a VITÓRIA VIRTUS, a artista que considero a mulher guerreira que tem mil e uma utilidades, além do seu canto envolvente. Ela é " pau para toda obra" como nossos avós falavam, principalmente quando se trata das questões que envolvem a ajuda ao próximo  e na valorização de uma amizade.


Vitória ainda prepara o seu CD de apresentação de trabalho, mas nem por isso deixa de se apresentar nas mais animadas programações musicais de bares, restaurantes e teatros do Rio, como o Rival, Princesa Isabel, Carlos Gomes, João Caetano. Versátil, ela também é chamada para animar festas e comemorações, como aconteceu tempos atrás nos aniversários da atriz Laddy Francisco e da jornalista carioca Elba Boechat.


Sempre com total disponibilidade, a artista também participa de vários espetáculos beneficentes, como os que tem sido montados  pelo Sated Rio para auxiliar o Retiro dos Artistas e outras instituições.


O certo é que onde ela chega, solta logo a voz com o melhor do repertório de Gonzaguinha, Emílio Santiago, Alcione, Clara Nunes, Djavan e outros ícones e logo toma conta do espaço, arrasando com seu talento e mostrando o que é saber cantar muito bem, e com o coração... Ela não tem repetitório, tem repertório, e de um refinado bom gosto...


Acreditando acima de tudo em Deus, VITORIA VIRTUS se define como uma pessoa que acredita no amor verdadeiro, que possui caráter, índole, muito sincera, transparente, amiga, fiel e sempre disposta a fazer novas amizades. Curiosa, diz que vive estudando as doutrinas de  de Allan Kardec, Seicho-No-Ie e  Sai Baba.


Além de cantar habitualmente  nas principais casas da zona sul do Rio, a artista tem inúmeras atividades ligadas a Ong's e obras de amparo social e trabalha numa conceituada empresa de turismo, a Tem Tour, além de fazer traduções, gravações de jingles e também atuando como Guia de Turismo; Mas o que mais a deixa feliz são os momentos em que se dedica à música: "Desde pequena sempre gostei de cantar, eu e minha irmã Eliane fazíamos uma dupla, nossos pais nos deram um violão, minha irmã ainda “tirava” uns acordes, mas eu achava que não dava para isso, não tinha paciência. Sempre fiz parte dos festivais das Escolas, interpretando músicas das pessoas que as compunham. Tinha aula de música na escola e o primeiro instrumento escolar que ganhei foi uma flauta doce. Com o decorrer do tempo meus pais me deram um órgão elétrico da estrela, nossa, fiquei fascinada! O tempo foi passando e meu pai Humberto como um bom nordestino, queria que eu tocasse pra ele a música "Asa Branca" de nosso saudoso Luiz Gonzaga, me dando novamente mais um presente, uma sanfona vermelha.


Vitória diz que, quando menina, era muito magrinha e não aguentava nem o peso da sanfona. "Acho que  a única música que toquei mesmo num acordeon foi a Asa Branca, pois morria de vergonha “daquele” instrumento, pois era criança e não tinha noção de que como ele iria me beneficiar com o decorrer do tempo. Infelizmente por falta de maturidade me desfiz dele, deixando meu pai muito triste.


Ela lembra que por cinco anos, fez parte do Coral Socius regido pelo  Maestro Israel Menezes: "Acredito que só saí do coral porque não executavam  Música Popular Brasileira, somente clássicos e folclóricas,e o que eu queria mesmo era cantar MPB. Foi quando me deram a dica que na Biblioteca Nacional havia um coral que apresentava cantava vários estilos e por sorte minha MPB também e mais uma vez fui em busca do que eu realmente queria cantar.  Ela lembra que fazendo um teste para descobrir a tonalidade de sua  voz, o maestro disse que ela tinha voz de Contralto.


Vitória diz que, por ser uma pessoa boêmia e viver nos bailes da vida, acabou  conhecendo vários músicos e montou sua primeira banda, quando fez seu primeiro show num restaurante chamado Italianinho em Copacabana.


"O show se  chamava 'Vivi Hair Acima das Estrelas', com muita pretensão minha, mas foi um sucesso, porque a sua banda contratada para cantar fixo nesse restaurante. Naquela época, eu trabalhava de dia em uma produtora cinematográfica chamada Corisco Filmes e meu chefe, o Cineasta Roberto Moura, um homem bom, me apoiava e ainda filmava meus shows, junto com o amigo Henrique Sodré, lembro que utilizavam  aquelas filmadoras Arriflex, própria para filmar filmes de longas e curtas metragens e eu me sentia uma estrela", disse.


Vitoria lembra que durante muito tempo, conservou um bom material de memória da época do início de carreira:

"Eram fitas em VHS, reportagens nos jornais e matéria especial no Jornal de bairro Copacabana, mas, durante uma das minhas mudanças esta caixa de memórias foi perdida, só podendo guardar na memória essas boas lembranças vividas.O tempo foi passando mas o sonho de ser artista nunca morreu e sempre que possível  canto em um bares, restaurantes, numa festa, e com amigos.Na época, quando resolvi fazer um novo show, mas decidi mudar meu nome artístico. Pedi à minha mãe Maria para escolher um novo nome para mim e ela acabou encontrando o Vitória Virtus num Dicionário de Mitologia Greco-Romana. Ela disse que o novo nome lhe deu sorte e por isto ainda canto até hoje com este nome", conclui.


Contatos para shows: (21) 9-8612-5434 e (21) 997447490