O cantor e compositor Arlindo Paixão, mais conhecido no meio artístico como MONGOL, comemora 40 ANOS DE ARTE com show, relembrando seus sucessos e suas histórias, no Teatro Municipal Ziembinski (Rua Heitor Beltrão s/n – próximo ao Metro São Francisco Xavier – Tijuca – tel. 3234-2003) em única apresentação, no dia 24 de março/2018, as 20h.
Nos anos 80/90 Mongol participou de um grupo de atores, músicos, instrumentistas que acompanhavam o Oswaldo Montenegro em seus musicais que se denominavam "Os Menestréis".
Fez muito sucesso em musicais como "A Dança dos Signos", "Léo e Bia" e "Aldeia dos Ventos" e também com seus shows solos de humor e musica, onde contava historias hilárias sobre os moradores de um cortiço, onde morou com o seu padrasto, no bairro do Grajau, no RJ.
Na década de 80 ele compôs canções para os discos de Oswaldo Montenegro. A começar pela música vencedora do festival MPB 80 realizado pela Rede Globo de Televisão. Mongol é o responsável pela letra e pela música de 'Agonia', uma das mais executadas daquele ano. Foram tantas outras como 'Aquela Coisa Toda' que embalou o auge da adolescência das debutantes e foi tema da novela 'Marina' da mesma TV Globo.
Poesias como 'Estrela de Néon' e 'A Vida Quis Assim' marcaram o romantismo desse compositor.
Emprestou a beleza de suas melodias em parcerias como 'Sempre Não É Todo Dia', 'Taxímetro', 'A Dama do Sucesso', 'Lume de Estrelas', 'Coisas de Brasília' e compôs também em parceria 'Como Se Estivesse Fora', especialmente para o companheiro José Alexandre.
Eram três jovens ligados e absorvidos pelo teatro musical: Mongol, Oswaldo e Zé Alexandre, mais que mosqueteiros eram Dom Quixotes lutando contra moinhos culturais e patrulhas ideológicas.
Do teatro vieram parcerias como o 'Rei do Mau Humor', 'Vampiro Doidão', a trilha do musical 'João Sem Nome' e 'Brincando Em Cima Daquilo', tema da peça encenada por Marília Pêra.
O humor sempre esteve junto com esse compositor e intérprete.
A sua atuação no musical A DANÇA DOS SIGNOS de Oswaldo Montenegro foi determinante para o sucesso do espetáculo.
Os personagens humorísticos foram marcantes e até hoje são lembrados pelos milhares de espectadores que viram a peça.
Como um camaleão da arte, Mongol passeia por todos os gêneros. Faz disso uma grande brincadeira e parece que se diverte com o sucesso dos seus múltiplos gêneros musicais.
Em 1994 ele montou o ROTINTXE (uma espécie de backmasking da palavra EXTINTOR) fez um relativo sucesso com o hit 'Reggae da Polícia', tocou em várias cidades do Brasil.
Em 1997 Mongol estourou nas rádios com a banda AKUNDUM cantando o bem humorado hit 'EMACONHADA', que atinge quase 3 milhões de views.