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domingo, 10 de dezembro de 2017

Renomado Ator Brasileiro, Antonio Pitanga participa da Campanha do Natal Permanente

De Luiz Carlos Lourenço 
Fotos de Daniel Marques e arquivo pessoal 

No Rio de Janeiro, popularmente conhecido como Cidade Maravilhosa, centenas de amigos de Boa Vontade estão irmanados à iniciativa de levar alimentos e carinho a famílias necessitadas neste Natal.

Vestindo a camisa da LBV para o fotógrafo Daniel Marques, o mais novo participante da iniciativa, o premiado ator ANTONIO PITANGA, declarou "fiquei superfeliz e honrado de participar esta iniciativa. Mais uma vez a Legião da Boa Vontade conscientiza o povo brasileiro de que é preciso ajudar\, não somente na época do Natal, mas sempre.É uma obrigação nossa estender nossas mãos ao próximo, nosso irmão, nosso semelhante.A gente está neste mundo para isto mesmo"

Carreira Brilhante
Antônio Luiz Sampaio, conhecido como Antônio Pitanga, nasceu em Salvador, Bahia, em 13 de Junho de 1939 e estudou arte dramática na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia.

Em seu primeiro filme, "Bahia de Todos os Santos" (1960), de Trigueirinho Neto, o ator ainda se chamava Antônio Sampaio. Só que seu papel no filme, o de um tal “Pitanga”, foi tão forte, tão expressivo, que o “apelido” acabou pegando e virou sobrenome. Por conta disso, em 1997, ele mudou seus documentos no cartório e passou a usar o “Pitanga” oficialmente. Até sua filha, a atriz Camila Pitanga, adotou o novo sobrenome, que até hoje muita gente não sabe que veio de um personagem.

A interpretação de Antonio Pitanga ganhou destaque em alguns filmes importantes da cinematografia nacional, como em "A Grande Cidade" (1966), no qual o ator, apesar de ser baiano, interpreta Calunga, um malandro carioca.

Durante o Cinema Novo, o ator trabalhou muito em filmes de diretores ligados ao movimento como Carlos Diegues e Glauber Rocha, atuando em clássicos como "A Grande Feira" (1961), "Barravento" (1962), "Ganga Zumba" (1964), "Câncer" (filmado em 1968), dentre outros.

A convivência com os diretores que faziam o Cinema Novo despertou a vontade de dirigir filmes. Em 1978, Antonio Pitanga fez "Na Boca do Mundo". O filme, escrito pelo colega Cacá Diegues e por Leopoldo Serran, tem no elenco talentos como Milton Gonçalves, Maurício Gonçalves, Norma Bengell e até do próprio diretor.

Mais recentemente, atuou ainda nos longa-metragens "Apolônio Brasil - O campeão da alegria" (2003), de Hugo Carvana e "Garotas do ABC" (2004), de Carlos Reichenbach. Em 2006, fez "Zuzu Angel", de Sérgio Rezende, cine-biografia da estilista que teve o filho, Stuart Angel, morto pelo regime militar e, em 2007, fez "O homem que desafiou o diabo" (2007), de Moacyr Góes.

Além de atuante pela causa negra nas telas de cinema, Pitanga também é membro do conselho do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN), ONG idelizada pela atriz Zezé Mota que tem o objetivo de promover a inserção do artista negro no mercado.