Pesquisar

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Noite de alegria e emoção superlotou a Ribalta No Show Comemorativo Dos 70 Anos de Alcione

De Luiz Carlos Lourenço 
Fotos de Daniel Marques e Thereza Eugenia 

Com a presença de dezenas de personalidades confraternizando com fãs da cantora vindos de todos os cantos do País, a cantora ALCIONE superlotou na noite de sábado a casa de shows RIBALTA, na Barra da Tijuca, tendo como especiais convidadas a cantora MARIA BETHÂNIA e a força total da bateria da escola de samba Mangueira, sua escola do coração.



BETHÂNIA  foi a "cereja do bolo " que abrilhantou a festa da estreia nacional do projeto " Eu sou a Marrom", um belíssimo espetáculo  que integra projeto multimídia com o qual a grande intérprete do Maranhão esteja os 70 anos de vida completados em 21 de novembro.



O projeto inclui ainda uma detalhada biografia, que está sendo preparada pela jornalista Diana Aragão, um musical de teatro, documentário cinematográfico e ainda a gravação ao vivo do show, para edição de CD e DVD, em apresentação marcada para 12 de maio de 2018 no Estádio Olímpico Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão.



No espetáculo de mais de duas horas, ALCIONE interpretou 60 músicas dos seus maiores sucessos e cantou duas com BETHÃNIA. Esta, por sua vez, levou também o público ao delírio ao cantar, descalça e teatralmente, à capela, uma das mais  belas composições de Gonzaguinha, Explode Coração.



Maria Bethânia foi saudada e reverenciada no meio da apresentação de ALCIONE, como "a primeira artista deste país que me convidou a fazer uma participação num disco" e foi saudada ao som de medley de ritmo baiano, com a junção do samba Ilha de maré. de Walmir Lima e Lupa com o ijexá Ara Ketu, do Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro.



Em cena, em mais um reencontro entre tantos que ocorreram nos palcos e nos estúdios desde a segunda metade dos anos 1970, Alcione e Bethânia jogaram confetes uma na outra, com a espontaneidade de amigas que se tratam como irmãs. "É uma honra e uma emoção participar dessa noite linda e justíssima. Alcione é uma grande cantora com um repertório extraordinário", saudou Bethânia.



Bethânia cantou "Negue, de Adelino Moreira e Enzo Almeida Passos",e na sequencia, já com parte do público aplaudindo a dupla de pé, Alcione e Bethânia apresentaram o bolero  O meu amor, do compositor Chico Buarque de Holanda, gravado pelas duas artistas há 39 anos. Em seguida, Bethânia fez dois números individuais – Sonho impossível (The impossible dream) (Joe Darion e Mitch Leigh, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1972) e uma emocionante interpretação a capella de Explode coração, de Gonzaguinha, número em que a baiana foi mais aplaudida.



Para o delírio total do público, Alcione e Bethânia cantaram juntas "A menina dos olhos de Oyá", de Alemão do Cavaco, Almyr, Cadu, Lacyr D Mangueira, Paulinho Bandolim e Renan Brandão. o samba-enredo com o qual foi homenageada pela escola de samba Mangueira no Carnaval carioca de 2016 e que foi magistralmente interpretado pelas duas com o acompanhamento dos ritmistas da escola verde e rosa.



Após a participação de Bethânia, Alcione, incansável e feliz, cantou mais de 20 sucessos no belíssimo show dirigido pela irmã Solange Nazareth e acompanhada por brilhantismo pela Banda do Sol.



Entre os muitos nomes que eram vistos na platéia destacavam-se o casal de atores Lazaro Ramos e Thais Araujo, as cantoras e compositoras Telma Tavares e Janaina, o preparador de futebol Carlos Alberto Parreira, o carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira e sua mulher, Squel, porta-bandeira da escola, o ator e comediante Luis Miranda, a delegada Marcia Julião, a fotógrafa Thereza Eugenia, o jornalista e apresentador Fabio Yudice, a percursionista e música Lan Lan, a produtora musical Luisa Biá. E mais Rogério Alves, Mauricio Ayres, Vera de Sá, Luiz Tadeu Cardoso, Marcela Nascimento, Lorna Whasington, Carlos Sampaio, Carlos Fernando Marão, Raimundo Daniel Barbosa e o jornalista, pesquisador e colunista Mauro Ferreira.