Fotos de Marcelo Castello Branco, Mariza Lima e Lourenço
Com a presença de dezenas de destacados compositores e cantores brasileiros, em plena calçada de uma das mais emblemáticas áreas do Centro da Cidade, a Rua do Ouvidor, foi lançado, no fim da tarde de ontem, em festa que se prolongou pela noite, o livro “Áurea Martins: A invisibilidade visível”, da Editora Folha Seca. Com a presença de ÁUREA MARTINS distribuindo sorrisos e abraços e com direito a um belo sarau musical, o evento foi regado com muita animação, contando também com a presença da responsável pela biografia da artista, Lúcia Neves, pesquisadora na área de educação.
Entre as dezenas de notáveis presentes à bela festa musical, destacavam-se o poeta,compositor, diretor e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, os cantores e compositores Paulo Cesar Feital e Mauro Marcondes, Solange Boecke, o maestro Christovam Bastos, a cantora e compositora Telma Tavares, o diplomata e ex-ministro da cultura Marcelo Calero, os fotógrafos Mariza Lima e Marcelo Castello Branco, João Mauro Senise, Gilson Peranzetta, os cantores Tarcio Cardo, Beto Caratori e Malu Garcez. Helio VIlar, Guto Marques, Mariana Baltar, os produtores musicais Flavio Loureiro e Luka Pereira e muitos outros nomes de destaque da MPB e da mídia em geral.
Durante a sessão de autógrafos, por intermédio do assessor de imprensa da LBV, Luiz Carlos Lourenço, AUREA MARTINS encaminhou um livro ao diretor presidente da Legião da Boa Vontade, jornalista José de Paiva Netto, com a seguinte mensagem " Ao José de Paiva Netto, toda a minha admiração", enquanto que a biógrafa Lucia Neves escreveu " Ao José de Paiva Netto, um beijo carinhoso da Lúcia Neves".
Sobre seu livro, lindamente ilustrado com muitas fotos coloridas e em preto e branco de sua carreira, AUREA MARTINS escreveu:
“Cada ser humano carrega consigo uma longa história. Por isso, digo sempre: cada ser humano é um livro ambulante. Uns mais interessantes, outros menos, mas todos com histórias para contar. Uma pessoa que como eu, saiu de um subúrbio da Zona Oeste (Campo Grande, no Rio), já tem um curta metragem feito pelo Zeca Ferreira, que narra em 15 minutos e um pouquinho a vida de uma cantora da noite. Não tenho o mínimo preconceito de ser chamada de crooner. Todo cantor que se apresenta como crooner enriquece sua vida musical, que a falta de espaço na mídia nunca deixaria mostrar. Sou grata as noites cariocas, a todos os músicos e cantores, casas noturnas que seja lá como foi, me fizeram ganhar o pão de cada dia”.
Áurea Martins, 77 anos, pertence a uma família de músicos. Começou a carreira circulando em programas de auditório de rádio e de televisão, que eram os caminhos percorridos na época por um artista para gravar um álbum – e o primeiro veio em 1972. Depois, foi se firmando como cantora da noite, tornando-se referência no circuito musical da Lapa, no Rio. De dez anos pra cá ganhou projeção nacional, passando a ser reverenciada por grandes músicos brasileiros. Em 2009 conquistou o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantora. E tem uma extensa carreira de shows, gravações e participações.
