Com a presença de muitos amigos, com destaque para jornalistas, fotógrafos, escritores e artistas plásticos, foi aberta ontem a exposição fotográfica e de poesia sonora, capitaneada pelo querido casal de artistas, Ricardo Beliel e Luciana Nabuco. Através da ação poética-visual, os distintos universos de um premiado fotógrafo e de uma bela poetiza se entrecruzam e formulam um ambiente onde a imagem é matéria da poesia em projeção audiovisual.
A mostra, batizada como “RETRATOS INVERSOS’ ficará à disposição do público para visitação, com entrada franca, de terça a domingo, de hoje até 12 de novembro, sempre das 12 às 19 h, no Centro Cultural da Justiça Federal (Galeria do andar térreo), na Avenida Rio Branco, 241, no Centro.
Sobre a exposição, lindamente, escreveu a querida amiga e jornalista Aimée Louchard, nas redes sociais e em seu blog:
Prepare-se para ver, ouvir e sentir o inusitado, o belo, o enigmático. A partir desta quarta, os cariocas terão tempo para admirar a mostra RetratosInVersos, com fotos de Ricardo Beliel e poemas de Luciana Nabuco, instalada no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia.
É bem diferente do que se costuma ver por aí quando se pensa em exposições de Arte. Com curadoria de Nadja Peregrino e Marcos Bonisson, edição de video e sonoplastia de Alessandra Vitória,brasileira radicada em Los Angeles, o que se encontra é uma projeção audiovisual com fotos, colagens e poemas gravados. O resultado é único. Imagens, sons e palavras se complementam, interpenetram, interagem.
Beliel e Luciana, hoje casados, compilaram o material de oito anos de trabalho entre fotos e poemas além de imagens e escritos inéditos que produziram juntos ou individualmente.
Fotojornalista desde 1976, Beliel praticamente dispensa apresentações. Para quem ainda não o conhece, vale lembrar que após brilhante carreira pelos mais prestigiados jornais diários do país, ele integrou a agência GLMR & Saga Associés, em Paris, produzindo reportagens fotográficas na América Latina e África. Não satisfeito, foi ser fotógrafo freelancer rodando o mundo a produzir reportagens para a National Geografic, Geo, Figaro Magazine, Bild Zeitung,Terre Sauvage, entre tantas outras publicações de renome internacional.
Jornalista e tradutora, Luciana, por sua vez, depois de consolidar a carreira em revistas, iniciou-se de forma independente nas Artes Plásticas em 2003. De lá para cá, fez três exposições em Paris e uma no Rio de Janeiro. Realizou, ainda, o documentário Mãos feitas de Fé, que aborda o uso desses membros no candomblé.
