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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Rodrigo Alvarez lota livraria no lançamento do seu mais novo livro

De Luiz Carlos Lourenço
Fotos de Alex Arant

Esbanjando simpatia e excepcional carinho com seus leitores, alguns que o acompanham desde o primeiro livro lançado, o jornalista e escritor RODRIGO ALVAREZ autografou ontem sua mais recente obra denominada MILAGRES, considerado o livro mais completo e sem dúvida o mais emocionante sobre os 300 anos de acontecimentos sobrenaturais atribuídos à intervenção de Nossa Senhora Aparecida.


Autor de outros best-sellers “Aparecida”, “Maria” e “Humano Demais”(a biografia do padre Fábio de Mello), Rodrigo Alvarez foi o único escritor que teve acesso ao “baú” dos milagres do Santuário Nacional de Aparecida, após meses mergulhando nas mais incríveis histórias. No lançamento de ontem à noite na Livraria da Travessa, no Leblon, RODRIGO ALVAREZ autografou com a mão esquerda por mais de três horas centenas de exemplares de sua nova obra, fazendo questão de dar os autógrafos de pé e posando para fotos com o enorme público, formado basicamente por admiradores e leitores de várias cidades brasileiras. Muito feliz com o sucesso da noite, a mulher de Rodrigo, ANA CRISTINA, mãe de seus dois filhos e que moram com ele em Berlim, auxiliou com as câmeras e celulares levados pelos fãs para as fotos.

Na oportunidade, o autor encaminhou um livro autografado ao diretor presidente da LBV, jornalista José de Paiva Netto, com a seguinte dedicatória “Ao José de Paiva Netto, com um forte abraço do Rodrigo Alvarez”. Emocionando o autor, também estava presente à noite de lançamento o cineasta e diretor de TV ROBERTO CARMINATI, um “capítulo vivo” do livro: ele teve sua história narrada com detalhes por RODRIGO detalhando o atropelamento que sofreu provocado por um motorista bêbado e que o fez perder uma perna. Operado, depois de muitas orações de seus pais a Nossa Senhora Aparecida, teve a perna reimplantada com sucesso e tornou-se um devoto fervoroso da santa. A saga de Roberto é contada em nove páginas do livro, a partir da página 93.

Uma vida intensa
Rodrigo Alvarez teve uma vida emocionante desde sua infância. Aos 10 anos, começou a tocar bateria. Tocava em bandas de rock e participava de festivais nas escolas. Aos 15 anos, ganhou o prêmio de melhor músico no festival do Colégio Santo Agostinho, onde estudava, no Rio de Janeiro. Aprendeu também a tocar violão porque gostava de compor músicas. É autor de mais de 60 canções. Escreveu, também nessa época, muitas histórias de ficção.

Em 1997, formou-se em Jornalismo pela PUC-RJ mas, antes, cursou dois anos e meio de Desenho Industrial, porque "gostava de inventar coisas". Mudou para Jornalismo ao descobrir que "escrever era aquilo que mais gostava de fazer". Acreditava que o jornalismo era um caminho natural para quem queria ser escritor. No sexto período do curso de jornalismo, colegas de faculdade o convenceram a se inscrever num concurso para a TV GLOBO(descobriu-se mais tarde, que era a seleção da equipe que faria a inauguração da GloboNews. Passou nas provas e foi contratado.

Entrou na Rede Globo em 1996. Começou sua carreira como editor de imagens na GloboNews. Exerceu a função até 1999, no Jornal das Dez, quando começou a trabalhar como repórter da madrugada.

Sua primeira reportagem importante, ainda nos primeiros meses de trabalho, foi uma entrevista com o então presidente de cuba Fidel Castro, no Hotel Glória, no Rio de Janeiro. Foi às 5h da manhã, depois de um longo encontro de Fidel com Hugo Chaves, que acabava de ser eleito presidente da Venezuela. A entrevista, que foi exibida  no Jornal Nacional, aconteceu durante a Cimeira, evento que reuniu Chefes de Estado da América Latina, Caribe e União Europeia.

Em 2000, vendeu seu carro e comprou uma câmera. Teve aulas, agendou uma série de entrevistas e foi para a Califórnia, durante as suas férias, quando produziu, sozinho, uma série de reportagens sobre o Valé do Silício. Entrevistou muitos jovens que criavam empresas de internet, inclusive os fundadores do Google, Sergei Brin e Larry Page quando eles ainda passeavam de patinete pelo escritório com 200 funcionários. Assim que Rodrigo voltou da viagem, a Bolsa Nasdaq entrou em crise, a chamada bolha da internet estourou e o Vale do Silício virou manchete. O material gravado na Califórnia serviu como série de seis reportagens no Jornal das Dez, na GloboNews.

Ainda no Jornal das Dez, a 100km da costa brasileira, registrou o naufrágio da plataforma, em Macaé, no Rio de Janeiro, em 2001. Foi a primeira vez que se registrou em vídeo o naufrágio de uma plataforma e também a primeira vez que Rodrigo apareceu no Jornal Nacional. Na reportagem, ele contava que, minutos antes, havia chegado à plataforma P-23, que dava apoio às operações de salvamento da P-36. Na virada de 2001 para 2002, foi à Europa para produzir, sozinho, uma série de reportagens sobre a chegada das primeiras notas e moedas de Euro. Na virada do ano, entrou ao vivo de Berlim, no Jornal das Dez, contando como os alemães haviam recebido a nova moeda. A partir daí, especializou-se de vez em reportagens internacionais. Logo depois, fez parte da equipe da emissora que cobriu a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, em 2002. Em 2004, se mudou para São Paulo, já como repórter da TV Globo, fez reportagens para o Jornal Nacional, Jornal da Globo e SPTV, e continuou fazendo especiais para a GloboNews.

Em 2005, participou da equipe que fez uma série de programas especiais sobre os 30 anos do fim da Guerra do Vietnã, quando teve a oportunidade de entrevistar o general Võ Nguyên Giáp (com 95 anos na época da entrevista) que comandou o exército comunista na guerra contra os Estados Unidos. Também gravou um especial sobre o futuro da aviação, com reportagens na sede da Boeing, nos EUA, da Airbus, na França, e da Embraer, em São José dos Campos, Brasil.

Em 2006, aceitou o convite para ser correspondente da Globo em Nova York.[1] Sua primeira grande cobertura foi a do massacre na Universidade de Virgínia, em abril de 2007, quando o estudante Cho Seung-Hui matou 32 pessoas e se suicidou. O repórter e o cinegrafista Orlando Moreira foram os primeiros a entrar com uma câmera escondida no dormitório onde os crimes haviam ocorrido. Para o Jornal da Globo, fez uma série de reportagens sobre a fronteira do México com os Estados Unidos no momento em que estava se construindo o muro entre os dois países. Depois, mudou-se para a Califórnia.

Durante a cobertura das eleições americanas de 2008, viajou pelo país de carro, percorrendo 18 estados - um por dia, numa série de reportagens, que mostrava como eram e o que queriam os diferentes americanos, rendeu o primeiro livro do jornalista No País de Obama.

Ainda em 2009, em Los Angeles, dividiu com o repórter Rodrigo Boccardi a extensa cobertura sobre a morte de Michael Jackson. Entre outras matérias, fez uma entrevista exclusiva com uma funcionária que estava na casa de Jackson em Beverly Hills e testemunhou os últimos momentos da vida do artista. Com o cinegrafista Sergio Telles, mostrou, pela primeira vez numa tevê brasileira, o interior do mausoléu onde foram colocados os restos mortais de Michael Jackson.

Em 2010, foi para o Haiti, onde acabava de acontecer um terremoto de 7 graus na escala Richter. O país foi destruído e estimou-se na época que mais de 200 mil pessoas haviam morrido. A experiência lhe levou a escrever seu segundo livro, "Haiti Depois do Inferno".

Em Nova York, ajudou a criar e foi o primeiro apresentador do programa Mundo S/A na GloboNews, que contava, com bom humor, casos de sucesso empresarial. Rodrigo esteve a frente do programa entre 2006 e 2010.

Em 2011, voltou para Brasil como repórter especial do Jornal Nacional e do Fantástico, em São Paulo. No mesmo ano comandou a Expedição Xingu, levando oito jovem universitários para reviver a história dos Irmãos Villas-Bôas na conquista do centro-oeste brasileiro. O especial foi exibido ao longo de seis semanas no Fantástico.

Em fevereiro de 2013 assumiu o posto de correspondente da TV Globo no Oriente Médio, com base em Jerusalém. Com o cinegrafista Jeremy Portnoi, cobriu o acidente com o balão que matou três brasileiras na Capadócia. Fez reportagens nos campos de refugiados da Jordânia e mostrou a triste rotina da guerra da Síria, como por exemplo quando mostrou hospitais improvisados em prédios residenciais e cemitérios criados às pressas na fronteira. Acompanhou os confrontos violentos entre manifestantes que pediam a saída do primeiro-ministro Recep Tayip Erdogan e policiais na praça Taksim, em Istambul. Numa dessas reportagens, mostrou o ataque da polícia com bombas de gás aos manifestantes presos no saguão de um hotel. Com máscaras antigás, repórter e cinegrafista mostraram o horror que se seguiu ao ataque.

Em dezembro de 2013, foi enviado às pressas para a África do Sul para acompanhar a despedida de Nelson Mandela, morto aos 95 anos. De volta ao Oriente Médio, entre julho e agosto de 2014, cobriu os 50 dias de conflito entre Israel e o Hamas que deixou mais de dois mil mortos do lado palestino e 64 do lado israelense. Entre os destaques da cobertura, as reportagens em que estava em áreas de combate, quando registrou o lançamento de mísseis e foguetes no momento em que falava para a câmera.

Depois do conflito, Rodrigo foi ao Brasil lançar seu terceiro livro, Aparecida, a biografia da santa que perdeu a cabeça, ficou negra, foi roubada, cobiçada pelos políticos e conquistou o Brasil. O livro foi escrito ao longo de três anos e teve sessões de autógrafo em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro e Aparecida. A publicação traz um prefácio do Pe. João Batista de Almeida, reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida.

Com o Padre Fábio de Mello
Encantado com as reflexões que ouviu do padre Fábio de Melo na primeira vez que se encontraram, em 2013, em Jerusalém, o jornalista Rodrigo Alvarez sentiu vontade de conhecer mais a fundo e escrever a história do sacerdote mais admirado do Brasil. Autor dos best-sellers Maria e Aparecida, lançados pela Globo Livros, o autor seguiu sua intuição e tratou de registrar em livro a trajetória de uma das principais figuras que mudaram a forma como o brasileiro encara a Igreja e a religião.

Lançamento da Globo Livros, Humano Demais relata o caminho percorrido por Fábio de Melo, desde o passado difícil vivido ao lado da família em Formiga (MG), onde nasceu, e a decisão de ir para o seminário, até ele se tornar o sacerdote que emociona multidões. O livro traz também um caderno de fotos com o padre de 32 páginas. Nascido em 1971, cantor, compositor, poeta, escritor e ídolo da internet, o padre exerce atualmente o sacerdócio na Diocese de Taubaté (SP), realiza seus shows pelo país e apresenta o programa Direção Espiritual, na TV Canção Nova.

Fruto de uma pesquisa minuciosa, com detalhes e passagens emotivas, a biografia revela o homem comum por trás da celebridade que todos conhecem dos programas de TV, das rádios e das redes sociais. Alvarez revisita os anos de pobreza e conflitos da família Melo, as amizades, o bom-humor e o senso crítico – que desde cedo foram as marcas registradas de Fábio de Melo –, os obstáculos e as polêmicas que fizeram daquele menino pobre um fenômeno católico, capaz de contar histórias que falam ao coração das pessoas.

O autor traça um mapa da história de vida dos avós, dos pais — Dorinato, pedreiro, e Ana Maria, dona-de-casa — e dos seus sete irmãos. Filho caçula, o menino Fabinho, como era conhecido, teve uma infância conturbada. A escola era o único refúgio diante do turbulento ambiente doméstico, marcado pelas brigas constantes, pelas bebedeiras do pai e pela depressão de duas irmãs.

Rodrigo Alvarez conquistou também milhares de  leitores com o seu livro Maria – A biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história, viveu um inferno, dividiu os cristãos, conquistou meio mundo e é chamada de Mãe de Deus.

Nesta biografia, Rodrigo Alvarez percorre diversos países em busca de informações, consulta evangelhos, consulta livros apócrifos e textos escritos ao longo de quase dois mil anos para compor a emocionante história de uma menina que – segundo as tradições - foi criada no Templo, que recebeu a notícia de sua gravidez do anjo Gabriel e deu à luz o homem que mudaria os rumos da humanidade.