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Nem mesmo o forte calor e a chuva violenta que atingiu Ipanema no início da noite desta segunda-feira impediram que os parentes e amigos do escritor FERREIRA GULLAR lotassem a Igreja da Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na missa de 7º dia pelo seu falecimento, que ocorreu no último dia 4 de dezembro, em decorrência de vários problemas respiratórios que culminaram em uma pneumonia.
A missa foi celebrada pelo Padre João e foi acompanhada por diversos cânticos sacros e a Ave Maria de Gunod. DUrante o seu sermão, o Padre Jorjão lembrou a trajetória literária de Gullar, citando Antoine de Saint Exupery e lembrando passagens do escritor, como o seu desejo de ver o mar de Ipanema, em seus últimos dias de vida.
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Entre os muitos familiares, filhos, netos e bisnetos, estavam presentes à celebração dezenas de amigos que se reuniram na missa como o cineasta Cacá Diegues, Cicero e Laura Sandroni, Zuenir Ventura, Haroldo Costa e Mary Marinho, o ator Rodrigo Santoro, o compositor Paulinho da Viola, a escritora Nelida Pinon, a fotógrafa Theresa Eugênio, Rogério Monteiro, o cineasta Zelito Viana, o jornalista Luiz Carlos Lourenço e o casal Zuenier e Mary Ventura. O velório de Gullar foi realizado na semana passada inicialmente na Biblioteca Nacional e depois seguiu pra a Academia Brasileir de Letras, pois esse era um desejo do escritor.
Foto:Claudio Lara |
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão a , 10 de setembro de 1930 e em sua brilhante carreir, foi um destacado escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Ele foi o postulante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada por Ivan Junqueira, da qual tomou posse em 5 de dezembro de 2014.