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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

ADRIANA CALCANHOTTO SE APRESENTA NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI E LANÇA LIVRO NA SALA CARLOS COUTO




Um "Encontro com Adriana Calcanhotto" é a atração do palco do Teatro Municipal de Niterói, na quarta-feira, 31 de agosto de 2016, às 19h. Nesta a última edição do projeto, a cantora também lançará o livro "Para que é que serve uma canção como esta?", na Sala Carlos Couto. Os ingressos custam R$ 10,00.

O projeto consiste na realização de dez eventos que têm como objetivo principal levar ao público a arte e o pensamento de nomes representativos da música popular brasileira. Cada encontro é composto de um debate sob a forma de uma "conversa ampliada" com o público, e a apresentação de alguns sucessos do artista convidado, interpretados por ele mesmo, ou, se for o caso, acompanhado por um músico renomado. A mediação da conversa musical ficará a cargo de Júlio Diniz, pesquisador, ensaísta e professor universitário. Cada apresentação terá a duração de duas horas, incluindo a participação da audiência por meio de perguntas.

Adriana Calcanhotto

Adriana da Cunha Calcanhotto, mais conhecida por Adriana Calcanhotto, nasceu em Porto Alegre, no dia 3 de outubro de 1965. Filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física, ganhou um violão de seu avô, aos 6 anos de idade. Rapidamente aprendeu a tocar o instrumento. Posteriormente, aprendeu também a cantar. Com isso, se interessou pela MPB e também por influências literárias como o Modernismo Brasileiro.

Sua carreira começou em bares de Porto Alegre. Além disso, Calcanhotto também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou, no estilo voz e violão, em concertos e festivais por todo o país. No final dos anos 1980, mudou-se para o Rio de Janeiro. A artista teve como grande influência o trabalho da cantora Maria Bethânia. Seu primeiro disco, "Enguiço", foi lançado em 1990, pela gravadora CBS. Este trabalho trouxe canções de sua autoria e regravações de clássicos da MPB.

Com mais de 30 anos de carreira e mais de 10 CD's lançados, Adriana é considerada uma das principais artistas do cenário nacional e também uma representante brasileira de peso no cenário internacional.

Sobre o Livro “Pra que é que serve uma canção como essa?”

Bossa Nova, Tropicalismo, canções pop do rádio, parangolés de Helio Oiticica, poesia de Waly Salomão, Augusto de Campos, Mario de Sá-Carneiro e Ferreira Gullar. As mais diversas influências fazem de Adriana Calcanhotto uma compositora única na música popular brasileira. Uma mulher que gosta “de opostos”, como ela mesma definiu em seu grande sucesso “Esquadros”.



É sobre a obra da artista, que faz uso tão próprio das palavras, que o poeta e crítico Eucanaã Ferraz se debruça no livro “Pra que é que serve uma canção como essa?”, verso de “Cantada”, uma das letras de Adriana. O livro será lançado dia 31 de agosto, no Teatro Municipal de Niterói, a partir de 19h.



Segundo o organizador do livro, a ideia da obra era reunir as letras de Calcanhotto que tem uma “segunda vida” no papel, sem o apoio da melodia. Adriana afirma com frequência que já experimentou “quase todas as possibilidades de composição”, mas acrescenta: “eu só não escrevo letra, não sento e escrevo uma letra, um texto”. Porém, Segundo Eucanaã, é possível reconhecer em “Pra que é que serve uma canção como essa?” que estamos diante de textos, de uma escrita. “E, sem dúvida, de um estilo. Existe uma escrita Adriana Calcanhotto”, completa.

“São flagrantes nas composições, mas também nos seus espetáculos e nas canções de outros autores que escolhe para cantar, a agudeza do olhar, a inteligência plástica, a inventividade ligada à matéria, às formas”, afirma Eucanaã.

Adriana confirma a importância e a força da palavra em sua obra. “Lembro-me de que quando comecei a fazer minha carreira de música, pra mim não era para ser uma carreira de música, na verdade era uma coisa bem mais ligada à palavra, ao teatro, primeiramente. Acho que faço teatro que é viabilizado pela música”, já disse Calcanhotto.

O livro reune 91 letras escritas exclusivamente por Adriana, sem os parceiros, das quais dezoito ainda inéditas. Elas foram agrupadas por Eucanaã Ferraz em cinco sessões:



Você: Letras de temática amorosa; sem dúvida, o amor — e seus sinônimos ou desdo- bramentos—é o principal tópico das canções de Adriana; algumas letras reunidas em outras seções poderiam estar aqui; o que definiu seus lugares foi uma ligeira inclinação.



Agora: Canções sobre o momento presente; além da palavra “agora” ser constante nas letras de Adriana, seu sentido é recorrente.

Onde: Destaque para a presença de lugares, paisagens, cidades; as letras de Adriana valem-se frequentemente das circunstâncias e dos cenários.

Olhar: Aqui os versos giram à roda de pessoas, coisas, como se as canções olhassem
o mundo e o recortassem por afinidades.

Verso: O tema é a própria canção, ou a palavra, o verso.



Serviço do livro:

“Pra que é que serve uma canção como essa?”

Editora: Bazar do Tempo

Organização: Eucanaã Ferraz

Preço: R$ 48,00

Páginas: 192

OBS: OS LIVROS VENDIDOS NO TEATRO MUNICIPAL TERÃO 20% DE DESCONTO.



SERVIÇO

Encontro com Adriana Calcanhotto

Data: 31 de agosto

Horário: 19 horas

Duração: 120 min

Classificação etária: Livre

Ingresso: R$ 40,00

Local: Teatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói

Tel: 2620-1624

Lançamento do Livro “Pra que é que serve uma canção como essa?”

Data: 31 de agosto

Horário: 20h30

Local: Sala Carlos Couto

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói (anexa ao Teatro Municipal de Niterói)

Tel: 2620-1624

ENTRADA FRANCA



Assessoria de Imprensa – TMN
Mariana Pache de Faria
marianapache@gmail.com



ASCOM Secretaria de Cultura/ FAN
Leonardo Caldeira - (21) 96590-1234/ caldeira.leo@gmail.com