Todos os dias, recebo inúmeros pedidos de dicas de hospedagem, sugestões de pauta, curiosidades, passeios “fora do roteiro turístico”, etc. Hoje decidi reunir 12 curiosidades sobre nossa amada Paris. Para os mais experientes pode parecer “mais do mesmo” mas para os visitantes de primeira viagem são dicas valiosas que enriquecem ainda mais seus dias pela cidade. Tem mais curiosidades para compartilhar? Escreva para nós nos comentários. Boa leitura!
1. Paris ou Lutécia?
Paris deve seu nome aos parísios, um povo celta que vivia na região desde a Idade do Ferro. Os celtas eram um conjunto de povos que habitavam uma grande extensão da Europa, entre eles os gauleses.
A região habitada pelos gauleses era chamada pelos antigos romanos de Gálias. Compreendia o atual território da França. Os gauleses mais famosos da cultura pop (quadrinhos, TV e cinema) são Asterix e Obelix.
Ao derrotar o líder Vercingetórix e conquistar a Gália, os romanos batizaram a atual cidade de Paris de Lutécia.
2. A cidade tinha apenas 12 distritos
O mapa de Paris, com sua famosa divisão de 20 distritos em um espiral de caracol (os “arrondissements”), costumavam ter um layout muito diferente. A primeira versão dos distritos foi estabelecida durante a Revolução Francesa em 1795. Eles paravam no número 12 para evitar o 13, número de má sorte em muitas culturas.
3. O museu mais visitado do mundo
Um dos maiores museus do mundo (e também o mais visitado) é o Museu do Louvre, em Paris. Suas coleções de objetos históricos e obras de arte atraem em torno de 9 milhões de visitantes por ano.
4. A coluna na Bastille não comemora a queda da Bastilha
A coluna no meio da Place de la Bastille não foi erguida em homenagem à Revolução Francesa de 1789 e nem à Tomada da Bastilha, mas, sim, por causa da Revolução de Julho de 1830, também conhecida como Revolução dos Três Dias Gloriosos. Data de 1840 e tem os nomes daqueles que morreram durante os 3 dias da revolução. Ainda, embaixo dela, está uma necrópole que comporta os restos mortais de mais de 800 vítimas das revoluções de 1830 e 1848.
5. Existe mais do que um Arco do Triunfo
Paris, na verdade, tem vários outros arcos que são completamente ofuscados pelo arco triunfal gigantesco no centro da cidade. Muitos turistas acidentalmente deixam de ver o l’ Arc du Carrousel que fica no pátio principal do Louvre. Concluído em 1808, ele também foi encomendado por Napoleão para comemorar proezas militares do seu exército. No entanto, ele não foi o primeiro líder francês a ter amor pelos arcos: Louis XIV, que construiu Versailles, construiu dois de sua própria autoria: Porte Saint- Denis e Porte Saint- Martin, construídos em 1672 e 1764 , respectivamente, para substituir dois postos de pedágio no limite da antiga cidade e contêm imagens ilustrando vitórias militares de “Louis le Grand’s” contra os espanhóis.
6. Na cidade há 3 Estátuas da Liberdade
Quando estiver cruzando o Sena em um barco “bateau-mouche”, na ponta da Ile de Cygne perto da Torre Eiffel, você pode ver uma míni versão da Estátua da Liberdade – a original, projetada pelo artista franco-italiano Auguste Bartholdi. Enquanto passeia pelos Jardins de Luxemburgo, você pode se deparar com a próxima ligeiramente menor ao lado oeste do parque. A terceira réplica, uma pequena cópia de bronze da original de Bartholdi, pode ser admirada em frente ao Museu de Artes e Ofícios.
7. Um obelisco egípcio em plena praça
O obelisco da Praça da Concórdia (Place de la Concorde) é um milenar obelisco egípcio retirado do templo de Luxor. Ele tem idade aproximada de 3 300 anos. A praça onde está localizado é a segunda maior da França.
8. “Bonjour”: a palavra mágica
Muitos visitantes acham os franceses um pouco rude. Mas é porque talvez esses visitantes não estejam utilizando a expressão “bonjour”. A gentileza de falar bom dia para os franceses é muito importante, então a não ser que você queira receber um serviço de má qualidade ou ser completamente ignorado, você deveria estar preparado para dizer bonjour (ou, claro, “bonsoir” quando for noite) no primeiro encontro com alguém num restaurante, padaria, loja, mercado ou até no elevador. E quando estiver saindo do estabelecimento, até para manter seu karma com boa reputação, tenha certeza de dizer “au revoir” (tchau) ou “merci, au revoir, bonne journée” (obrigado, tchau, tenha um bom dia).
9. Os franceses realmente comem pão e queijo todos os dias
Ou quase. Você teria de trabalhar duro para achar uma casa francesa sem nenhum desses dois. Eles levam muito a sério seus pães. Tão a sério que existem até leis sobre eles como, por exemplo, um estabelecimento só pode ser chamado de boulangerie se assar no próprio local seu pão. A capital da França tem mais de 1,200 padarias e aquelas em cada bairro asseguram-se de que o seu descanso semanal ou feriado sejam diferentes para que os locais não fiquem nunca sem seus pães diários. O queijo também é super importante. É raramente consumido antes do jantar: ao invés disso, um mix de diferentes tipos é usualmente degustado após o prato principal e frequentemente substitui sobremesas (ou por que não comer os dois?).
10. Santé! Existe um protocolo adequado para dizer saúde
Se você estiver com algum morador local, não se atreva a bebericar seu vinho sem antes brindar com todos – sim, todos, e na maneira correta. É considerado rude beber antes de brindar. Enquanto todos estão dizendo “santé”, “chin-chin” ou “à la vôtre”, você também tem de brindar separadamente com cada pessoa. E olhando a pessoa nos olhos, enquanto também tem de se atentar para não cruzar os braços com outras pessoas brindando! Há diferentes teorias sobre a origem dessa tradição, mas parece ter começado nos tempos medievais – quando as taças batem uma na outra, derramando um pouco da bebida nos copos, garante que a sua bebida não tenha sido envenenada. A situação é similar a quando se olha para alguém nos olhos, que é sinal de honra e confiança.
11. Pão Frances?
12. Personalidades parisienses
Lista com algumas personalidades nascidas em Paris: Èdith Piaf (cantora), Claude Monet (pintor), Edgar Degas (pintor), Molière (dramaturgo), Jean-Paul Sarte (filósofo), Auguste Rodin (escultor), Simone de Beauvoir (filósofa), Bernard Lacoste (estilista), Jean-Baptiste Debret (pintor e gravurista).
Fonte: parissempreparis.com.br