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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Zezé Motta autografa hoje à noite em Ipanema o livro de Cacau Hygino sobre sua carreira

Foto: Jorge Marcílio
A noite desta quinta-feira promete intensa agitação em Ipanema, quando acontece na Livraria da Travessa o lançamento do livro “ ZEZE MOTTA: UM CANTO DE LUTA E RESISTÊNCIA”. A atriz e cantora estará autografando juntamente com o autor do livro, CACAU HYGINO.

Foto: Divulgação/Daryan Dornelles
Com mais de 50 anos de carreira, Zezé Motta se firma no cenário artístico como umas das atrizes mais completas, talentosas e carismáticas do Brasil. Por meio de histórias diversas, algumas engraçadas, entre outras trágicas, o leitor viajará pela carreira de Zezé, marcada desde o início pela resistência e perseverança. No livro também está presente a Zezé do dia a dia, generosa com amigos e desconhecidos, uma mulher sem frescuras e melindres, que deixou a sua marca registrada na TV, no teatro e no cinema.

Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça "Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou, a seguir, em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato", em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras.

Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ).

Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP "Gerson Conrad e Zezé Motta".


Ainda na década de 1970, lançou os LPs "Zezé Motta" (1978) e "Negritude" (1979).


Na década de 1980, lançou os LPs "Dengo" (1980), "Frágil força" (1985), e, com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas, "Quarteto negro" (1987).

Em 1995, gravou o CD "Chave dos segredos".

Apresentou-se, representando o Brasil, a convite do Itamaraty, em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal.

Como atriz, participou dos filmes "A rainha diaba", "Vai trabalhar vagabundo", "A força de Xangô", "Xica da Silva", filme que a consagrou internacionalmente e pelo qual recebeu vários prêmios, "Tudo bem", "Águia na cabeça", "Quilombo", "Jubiabá", "Anjos da noite", "Sonhos de menina-moça", "Natal da Portela", "Prisioneiro do Rio", "El mestiço", "Dias melhores virão", "Tieta", "O testamento do sr. Napumoceno" e "Orfeu".

Em televisão, atuou nas novelas "Corpo a corpo", "Pacto de sangue", "A próxima vítima" e "Corpo dourado" e nas minisséries "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha Gonzaga", da Rede Globo, nas novelas "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", e na minissérie "Mãe-de-santo", da Rede Manchete.

Em 2000, lançou o CD "Divina saudade", interpretando o repertório de Elizeth Cardoso, com arranjos e produção musical de Roberto Menescal e Flávio Mendes. Realizou show homônimo pelo Brasil, entre 2000 e 2002.

Em julho de 2002, apresentou o espetáculo no Canecão, no Rio de Janeiro.

Destacam-se, entre seus maiores sucessos como cantora, suas gravações de "Dores de amores" e "Magrelinha", canções de Luiz Melodia, "Trocando em miúdos" (Chico Buarque e Francis Hime), "Prazer Zezé" (Rita Lee e Roberto de Carvalho), "Crioula" (Moraes Moreira) e "Senhora Liberdade" (Wilson Moreira e Nei Lopes).

Em 2011, lançou o CD “Negra melodia”, reunindo canções de Jards Macalé – “Anjo exterminado” e “Mal secreto”, ambas com Waly Salomão, “Encanto” (c/ Ligia Anel, Xico Chaves e Christianne Dardenne), “Pano pra manga” (c/ Xico Chaves), “The archaich lonely blue star” (c/ Duda) e “Soluços” – e canções de Luiz Melodia – “Começar pelo recomeço” (c/ Torquato Neto), “Decisão” (c/ Sergio Mello), “Divina criatura” (c/ Papa Kid), “O sangue não nega” (c/ Ricardo Augusto), “Onde o sol bate e se firma” e “Vale quanto pesa”. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco no Teatro do Sesi (RJ).

Acompanhada pelo pianista Ricardo McCord, apresentou-se, em 2012, no Teatro R. Magalhães Jr. da Academia Brasileira de Letras (RJ), pelo projeto “MPB na ABL”, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin.