Fotos: Alexandre Heckler
A opção de usar bombas de chimarrão ao invés dos canudinhos de plástico, centro de inúmeras polêmicas na atualidade, iniciou no Rio de Janeiro e não nos pampas. Os cariocas, sempre optando pelo estilo charmoso, estão usando bombas para saborear seus refrigerantes e sucos em todas as ocasiões. Para facilitar, carregam os objetos de seu uso particular.
Os dois modelos, um em aço inox e com uma ágata gaúcha, e o outro tradicional em prata, servem para sorver sucos, refrigerantes e drinks servidos em copos longos. Desde o mês de julho, o canudinho é proibido no Rio de Janeiro.
Minha equipe fez uma pesquisa para saber quais as bombas mais apropriadas. Entre os endereços procurados, o Rancho Gaúcho, a conhecida Banca 16 do Mercado Público, dirigida por Roberson Grofi, e dedicada à venda de artesanato e especialidades em chimarrão.
Os atentos funcionários indicaram como bomba ideal uma de metal prateado e com possibilidade de desatarraxar a extremidade com furos que permitem sugar os líquidos. São de fácil limpeza. Quem preferir um estilo mais rebuscado, como aparece na foto, vai encontrar outros modelos disponíveis.
No comércio, quem for flagrado com o canudo de plástico é intimado a substituir em 60 dias. Do contrário, a multa é de R$ 6 mil.
Aqueles que optarem por modelos tradicionais, numa versão despojada, igualmente apresentada na foto, terão mais trabalho na higienização. Este modelo antiguinho em prata, depois de usado, deve ser fervido para a limpeza completa. Valem as sugestões, pois valorizam o uso bem gaúcho e são eficazes no abandono aos canudinhos de plástico.
