Foto: Denise Cursino |
Claudinha ficou nacionalmente conhecida pelos seus dois maiores hits "FIM DE TARDE" e "EU PRECISO TE ESQUECER", sucessos românticos imbatíveis na década de 1970, que frequentaram os primeiros lugares das paradas e as trilhas sonoras das novelas mais importantes. Foi em 1976 que Claudinha foi convidada pelo Produtor Mauro Motta da CBS para gravar FIM DE TARDE, por ter a VOZ um pouco parecida com a da mãe, mas com um timbre metálico, diferente das vozes que havia no mercado e foi um sucesso estrondoso, ficando semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso.
Foram vendidas mais de 800 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de ouro da carreira, e oportunidades para excursionar e para gravar a música em inglês e espanhol. Mas sua paixão sempre foi a Bossa Nova! Em 1977, gravou o seu primeiro LP, com "DINDI", de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, que foi grande sucesso na voz de sua Mãe e nunca mais parou de cantar Bossa Nova.
E agora com a comemoração de 60 anos da Bossa Nova, quer homenagear sua mãe cantando e falando sobre a primeira musa da Bossa Nova na véspera do niver de Sylvinha Telles que no dia 27/08 estaria comemorando 84 anos.
SYLVINHA TELLES
Teve o início de sua carreira em 1955, quando participou da revista musical “Gente Bem e Champanhota”, realizado pelo Teatro Follies, no Rio de Janeiro e lhe rendeu um compacto simples no mesmo ano com as faixas Amendoim Torradinho e Desejo de Garoto (de José Vasconcelos e Luiz Cláudio).
Durante algum tempo Sylvinha e seu esposo o violonista Candinho, atuaram juntos , apresentando o programa Música e Romance e recebiam convidados como Dolores Duran, Tom Jobim, Johnny Alf, Garoto e Billy Blanco, para cantar e conversar. Além disso, a própria Sylvinha exercitava o seu já impecável gosto musical interpretando canções como a então novíssima Chove Lá Fora, de Tito Madi. E durante uma apresentação nesse programa interpretou a canção "FOI A NOITE" de Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça. Essa música fez parte do 78 rotações (Carícia - ODEON) lançado pela cantora em 1956, trabalho hoje considerado um marco precursor da bossa nova.
Sylvinha Telles era realmente dona de um faro musical invejável, principalmente, quando o assunto era garimpar novos talentos a serem lançados. Em 1959, ela gravou dois LPs num espaço de apenas quatro meses, com um total de 24 canções, das quais 18 eram de Jobim. O primeiro desses LPs – intitulado Sylvia Telles- trazia clássicos como Estrada do sol, parceria de Tom com Dolores Duran. Além de Tom Jobim, a intérprete deu força a Caetano Veloso para ele tentar a sorte no Rio de Janeiro, e foi recebe-lo na Rodoviária.
ELA foi a primeira cantora profissional da Bossa Nova. Ruy Castro em seu livro Chega de Saudade, à pagina 372 sobre Sylvia Telles. "(...) Ela estivera presente em todos os momentos importantes da Bossa Nova: gravara o 78 r.p.m. com "Foi a noite" em 1956. Sylvinha chegou a manter uma carreira de shows e gravações no exterior, facilitada por sua fluência em inglês e francês.
Serviço
Claudinha Telles Homenageia Sylvinha Telles
Show: Bossas e Romances
Músico: Marcelo Lessa
Dia: 26-08-18 às 18h30
Projeto: Canções Para a Melhor Idade!
Prod. Executiva : Deyseh Lúcide Martins
Local: Beco das Garrafas - Rua Duvivier, 37 - Copacabana - RJ
Preço: R$ 40,00 - Reservas de Lugares, só com depósitos
Antecipados até 48h do Show (Sexta-Feira)