De Luiz Carlos Lourenço
Fotos de Daniel Marques e divulgação
Considerada como a dona de uma das mais belas e fortes vozes da noite carioca, VITORIA VIRTUS, apoiada por muitos amigos e por sua formação espiritual, conseguiu reunir forças nos últimos meses para continuar sua carreira de sucesso, apesar da grande perda que sofreu, no ano passado, com a morte violenta de seu companheiro de trabalho, o MAESTRO AUGUSTO, falecido num violento acidente de trânsito. Ela agora retoma sua carreira, programando shows em várias casas noturnas, além de produzir espetáculos de artistas amigos e voltou a participar de uma campanha da LBV, “Fiz um Gol pela Infância Brasileira”, vestindo a camisa com a assinatura de campeões de várias copas.
“Em memória do meu querido músico e parceiro, decidi continuar com minha carreira e também fui uma das primeiras a vestir, novamente, a camisa desta nova e elogiada campanha de solidariedade. O trabalho da LBV é merecedor de todos os elogios e a instituição faz, há mais de 60 anos, muita coisa que deveria estar sendo tocada pelas autoridades, na área da Educação, Saúde, Segurança e o amor ao próximo.
Em determinadas apresentações, Vitória se apresenta em dupla com o extraordinário violonista e cantor Jotan e em eventos maiores parte para cantar com um banda completa, a Bossa Mil, ao lado de excelentes músicos e cantores.
Viviane Fontoura, Vivi, ou usando seu nome artístico, VITORIA VIRTUS, pode ser definida como um ser guerreiro do tipo ou, para ser mais objetivo, à VITÓRIA VIRTUS, a artista que considero a versão feminina do brasileiro do tipo “pau para toda obra" como nossos avós falavam, principalmente nas questões que envolvem a ajuda ao próximo e na valorização de uma amizade.
Vitória começa a preparação do seu album de apresentação de trabalho, mas nem por isso deixa de se apresentar nas mais animadas casas noturnas e teatros do Rio, como o Rival, Princesa Isabel, Carlos Gomes, Restaurantes Villar e Espeto Brasileiro, Cariocando e o Teatro João Caetano. Versátil, ela também é chamada para animar festas e comemorações, como os recentes aniversários da atriz Laddy Francisco e da jornalista carioca Elba Boechat.
Sempre com total disponibilidade, a artista também participa de vários espetáculos beneficentes, como os que tem sido montados pelo Sated Rio para auxiliar o Retiro dos Artistas e outras instituições.
O certo é que onde ela chega, solta logo a voz com o melhor do repertório de Gonzaguinha, Emílio Santiago, Alcione, Clara Nunes, Djavan e outros ícones e logo toma conta do ]espaço, arrasando com seu talento e mostrando o que é saber cantar bem, e com o coração...
Acreditando acima de tudo em Deus, VITORIA VIRTUS se define como uma pessoa que acredita no amor verdadeiro, que possui caráter, índole, muito sincera, transparente, amiga, fiel e sempre disposta a fazer novas amizades. Curiosa, diz que vive estudando as doutrinas de de Allan Kardec, Seicho-No-Ie e Sai Baba.
Além de cantar semanalmente nas principais casas da zona sul do Rio, a artista tem inúmeras atividades ligadas a Ong's e obras de amparo social, Vitória trabalha com traduções, gravações de jingles e também atua como locutora e Guia de Turismo. mas o que mais a deixa feliz são os momentos em que se dedica à música:
"Desde pequena sempre gostei de cantar, eu e minha irmã Eliane fazíamos uma dupla, nossos pais nos deram um violão, minha irmã ainda “tirava” uns acordes, mas eu achava que não dava para isso, não tinha paciência. Sempre fiz parte dos festivais das Escolas, interpretando músicas das pessoas que as compunham. Tinha aula de música na escola e o primeiro instrumento escolar que ganhei foi uma flauta doce. Com o decorrer do tempo meus pais me deram um órgão elétrico da estrela, nossa, fiquei fascinada! O tempo foi passando e meu pai Humberto como um bom nordestino, queria que eu tocasse pra ele a música "Asa Branca" de nosso saudoso Luiz Gonzaga, me dando novamente mais um presente, uma sanfona vermelha.
Ela lembra que por cinco anos, fez parte do Coral Socius regido pelo Maestro Israel Menezes: "Acredito que só saí do coral porque não executavam Música Popular Brasileira, somente clássicos e folclóricas,e o que eu queria mesmo era cantar MPB. Foi quando me deram a dica que na Biblioteca Nacional havia um coral que apresentava cantava vários estilos e por sorte minha MPB também e mais uma vez fui em busca do que eu realmente queria cantar. Ela lembra que fazendo um teste para descobrir a tonalidade de sua voz, o maestro disse que ela tinha voz de Contralto.
Em suas apresentações de exito, VItoria fez também um belo show no Clube Israelita Brasileiro/CIB, em Copacabana, ao lado do grande cantor Dover Manifold, filho do saudoso cantor Cyril Dover Manifold, que cantou ao lado de grandes cantores como Frank Sinatra e Nat King Cole.
Contatos para shows: (21) 9-8612-5434 e (21) 997447490