A montagem de Sarah Treem é dirigida por Paulo de Moraes e comemora os 50 anos de carreira de Suzana Faini, que estreou como atriz com a peça “Oh, que delícia de guerra!”, no Teatro Sesc Ginástico.
Foto: Fabiano Cafure
O encontro entre duas biólogas de gerações diferentes e que defendem teorias controversas é o ponto de partida da surpreendente comédia dramática “O como e o porquê”. A obra da americana Sarah Treem é inédita na América Latina e estreia dia 31/03 (quinta), às 20h, no Teatro Sesc Ginástico, com temporada até o dia 1/05, de quinta a domingo.
Dirigido por Paulo de Moraes, o espetáculo analisa a vida sob a perspectiva de duas mulheres. Suzana Faini interpreta Zelda, uma importante e conceituada bióloga da área evolutiva, vencedora do mais importante prêmio na ciência por sua “Teoria da Avó”. Ela defende a menopausa como uma vantagem evolutiva para os seres humanos, permitindo uma vida mais longa às mulheres. Alice Steinbruck interpreta Raquel, uma estudante de pós-graduação que sustenta a ideia da evolução da mulher a partir da capacidade de expulsar vírus e bactérias por meio da menstruação. O desconcertante encontro entre essas duas mulheres acontece às vésperas de uma importante conferência científica. Ao longo do espetáculo, o público se depara com grandes revelações.
Esta é a primeira tradução da obra americana, cujo título original é “The how and the why”. A versão em português é da atriz Alice Steinbruck, idealizadora do projeto.
- Este é um texto que estimula as pessoas a não desistirem de suas ideias e fala como encontrar o seu lugar no mundo. Ele me interessou muito e fui atrás para montá-lo aqui no Brasil - explica Alice.
Um espetáculo simples, surpreendente e que tem a assinatura de Maneco Quinderé na iluminação e figurinos de Desirée Bastos, com trilha sonora original de Bianca Gismonti.
Empolgada com a montagem, Suzana Faini comemora o fato de ter estreado como atriz há 50 anos substituindo Eva Wilma justamente no palco do Teatro Sesc Ginástico, com a peça “Oh, que delícia de guerra!”, dirigida por Ademar Guerra. - Esta é uma feliz coincidência! - comemora a atriz que recentemente Suzana recebeu o Prêmio Cesgranrio como melhor atriz pela montagem “Família Lyons”.
Sarah Treem - Autora de sucessos da Broadway e roteirista veterana. Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática para TV em 2015, por “The Affair”. É criadora e produtora da HBO em programas e séries de sucesso mundial, como “House of cards” e “In treatment”, que no Brasil recebeu o nome de “Sessão de Terapia”. Seus textos de teatro têm obtido grande sucesso nos Estados Unidos, sempre primando por encontrar o equilíbrio entre a dramaticidade e a inteligência na articulação de temas de amplo interesse para a sociedade, como política, ciência e medicina.
Suzana Faini - Bailarina de formação, estreou como atriz no Teatro Sesc Ginástico com a peça “Oh, que delícia de guerra”, substituindo Eva Wilma, em 1966. Estreou na televisão em 1969, na novela “Rosa Rebelde”, da Globo. No currículo, mais de 40 produções televisivas, mais de 10 filmes e dezenas de montagens teatrais. Em 2015 recebeu indicação ao Prêmio Cesgranrio por melhor atriz com o espetáculo “Família Lyons”. Este ano comemora 50 anos de carreira.
Alice Steinbruck - Atriz, dramaturga e diretora. Formada em interpretação pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras. Assinou direção, roteiro e atuou na peça “Desejo”, adaptação de “Um bonde chamado desejo”, de Tennessee Williams. Também escreveu, dirigiu e fez a cenografia da montagem “Torpedos”, encenada no Centro Cultural Solar de Botafogo.
Paulo de Moraes - Cenógrafo, diretor e dramaturgo. Como cenógrafo ganhou o Prêmio Shell em 2001, com o espetáculo “Da Arte de Subir em Telhados”. Na sequência, montou "Pessoas Invisíveis", sobre a obra de Will Eisner; “Casca de Noz”, adaptação de “As Cosmicômicas”, de Ítalo Calvino; entre outras. Em 2005 dirigiu “Toda Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues, pela qual recebeu o Prêmio Shell de melhor diretor. Em 2008 recebeu o Prêmio Shell de melhor texto por “Inveja dos Anjos”.
Além dos trabalhos com a Armazém Companhia de Teatro, assinou a direção de “FLAP!”, para a Intrépida Trupe, em 2001; “O Pequeno Eyolf”, de Henrik Ibsen, em 2004; “Fala Baixo Senão Eu Grito”, de Leilah Assumpção; e “Pequenos Milagres”, projeto do Grupo Galpão.
Ficha Técnica:
Texto: Sarah Treem
Tradução: Alice Steinbruck
Direção e Cenografia: Paulo de Moraes
Elenco: Suzana Faini e Alice Steinbruck
lluminação: Manéco Quinderé
Trilha sonora original: Bianca Gismonti
Figurinos: Desirée Bastos
Fotos e Desenho Gráfico: Fabiano Cafure
Coach Alice Steinbruck: Zé Wendel Soares
Coach Suzana Faini: Rogério Freitas
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias
Marketing Cultural: Gheu Tibério
Assistente de Marketing Cultural: Andréa Tonia
Produção Executiva: Carin Louro
Direção de Produção: Sandro Rabello
Serviço:
“O Como e o Porquê”
Teatro Sesc Ginástico
Endereço: Av. Graça Aranha, 187 – Centro - Telefone: (21) 2279-4027
Estreia: 31/03 (quinta), às 20h.
Temporada até 1/05 (domingo).
Horários: quinta a sábado, às 19h. Domingo, às 18h.
Preço: R$ 5 (associados Sesc), R$ 10 (estudantes e idosos) e R$ 20.
Classificação: 16 anos
Duração: 80 min.
Gênero: Comédia dramática
Realização: Sesc.
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