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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FAMOSOS SE REÚNEM EM LONGAS FILAS NO LANÇAMENTO DE “BONI & AMARAL”




De Luiz Carlos Lourenço
Fotos de Daniel Marques




 José Bonifácio De Oliveira Sobrinho, o Boni, e Ricardo Amaral, são amigos há mais de cinquenta anos e esta longa amizade se multiplicou num exército de amigos que, mesmo com tempo chuvoso, compareceu em peso no lançamento do livro escrito pela dupla. O livro  “Boni & Amaral - Guia dos Guias”. Foi autografado pelos dois notáveis cariocas na Livraria Travessa, no Shopping Leblon, na Zona Sul da cidade, que registrou o maior movimento dos últimos tempos.
 As atrizes Christiane Torloni e Maitê Proença foram as primeiras personalidades a integrar a enorme fila de Vips que prestigiaram o empresário de comunicação e o empresário conhecido como o Rei da Noite carioca. O livro reúne em uma lista os cem melhores restaurantes do mundo segundo eles. Boni e Ricardo Amaral se conhecem desde o final da década de 1950 e são profundos apreciadores da boa gastronomia. No livro “O guia dos guias”, os dois eles trazem ainda recomendações de restaurantes “para ver e ser visto”.




 Editado pela Casa da Palavra, "a dupla caipira", como brincou Boni, dá dicas de restaurantes e narram suas aptidões na gastronomia. "Gosto de fazer comida francesa, algo mais requintado, mas meus colegas preferem as comidas coletivas, como minha moqueca ou o churrasco", contou o ex-poderoso chefão da Globo.
 Na extensa fila que se iniciou às 18h e só terminou quase à meia noite, Boni e Ricardo receberam amigos famosos como a ex-modelo e empresária Luiza Brunet,o chef de cuisine francês Claude Troisgos, o médico neuro-cirurgião Paulo Niemeyer,  a colunável Narcisa Tamborindeguye o diretor Daniel Filho.  Enquanto Maitê reclamava do barulho da música ambiente – uma espécie de DJ selecionou repertório focado em Bossa Nova, MPB e samba – Narcisa segurava seus quatro exemplares do livro. "Boni é um amigo de muitos anos, o melhor dele é o churrasco, a carne chega a desmanchar na boca", elogiou. "Eu fico com a paella", interrompeu Maitê Proença.
 Enquanto muitos notáveis esperavam os autógrafos com paciência, como o ator e modelo Luigi Baricelli, a colunista Lu Lacerda, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, da princesa Claudia de Orleans e Bragança,a jornalista e apresentadora Liliana Rodrigues e as atrizes Yoná Magalhães e Lucélia Santos, muitos descobriam uma estratégia para “furar” a fila, abordando as mulheres de Ricardo e Boni, Gisela Amaral e Lou de Oliveira, e acabavam entrando pelo lado de saída da mesa de assinaturas. A repórter, Gloria Maria, com jeitinho, passou na frente para ter seu exemplar autografado. "Vim só para prestigiar o Boni, mas já estou indo ficar com as meninas", disse referindo-se as filhas.



 Já o diretor e ator Daniel Filho, acompanhado da jornalista Alice Maria, fez questão de entrar na fila ("não quero ser mal educado"). Ele não quis dar opinião sob re uma comida específica preparada pelo amigo Boni. "Até porque não sei nem o que eu comi hoje, mas tudo o que ele faz é maravilhoso", se esquivou.  com jeitinho, passava na
 A uma pergunta de uma repórter “se filho de Boni comprava livro?”, ele disparou brincando, “eu não compro, já li tudo lá em casa”, sendo corrigido pela mulher, a apresentadora Ana Furtado, que afirmou que o casal iria comprar o livro.  A propósito, a família de Boni compareceu em peso ao lançamento. Bruno, o caçula, contou que aprendeu a cozinhar – risotos e frutos do mar - com o pai, assim como Boninho, diretor de programas como "Mais Você" e "Big Brother Brasil". "Cozinho de tudo e como de tudo, desde que seja bom", ressaltou. Já Diogo, que foi ao lançamento com a mulher Fernanda Paes e com a filhinha Malu, disse que ao contrário dos irmãos prefere não se aventurar na cozinha. "Eles fazem e eu como", afirmou, aos risos.
Casada há 30 anos com Boni, Lou Bonifácio, era uma das mais animadas da noite. A socialite disse que segundo o marido, ela tem "o sexo no estômago". "Adoro comer bem, mas Boni não me conquistou pelo estômago, foi uma coisa de pele mesmo, de amor". Indagada se era fácil ser casada com o empresário, ela brincou fazendo um trocadilho: "Fácil só no nome, Boni é exigente, com os filhos então. Mas ele é generoso, só dá bronca em quem sabe que tem talento, caso contrário ele não se preocupa", disse aos jornalistas.



 Durante o lançamento, Luiza Brunet, comentou sobre a saia justa  que aconteceu no dia do lançamento da sua biografia, que ocorreu na mesma livraria, há uma semana. . Na ocasião, Laura Malin, jornalista que escreveu a obra, não teve direito a autografar os exemplares ao lado da anfitriã.
"Só fiquei sabendo do que aconteceu depois. Foi uma decisão da editora, para mim é um assunto indiferente e já morreu. O que eu acho é que a Laura não foi nem um pouco educada com toda a situação", disse se referindo ao comportamento da autora do livro no dia do episódio.
Em seguida, Luiza desconversou sobre sua declaração ao ser questionada se guardava algum tipo de mágoa da jornalista: "Não guardo nada. Faz mais de vinte anos que nos conhecemos e temos um relacionamento de amizade pessoal. O probleminha foi mesmo
Quando chegou ao local do evento para prestigiar os amigos Boni e Ricardo Amaral, a ex-modelo anunciou em alto e bom tom que não estava muito animada para conversar com os jornalistas:
-  "Não quero falar pois sei que não vou gostar das perguntas". Luiza só se pronunciou  no momento em que estava na fila comprando o livro do empresário de comunicação.



 Falando do livro, Boni , o homem por trás do padrão Globo de qualidade, vê semelhanças entre seu trabalho na cozinha e na televisão.  "Tudo é uma coisa só, a televisão também é um pouco de culinária, mas cozinhar é mais fácil. Você domina os elementos, você manda no alho, na cebola, no arroz. Mas você não manda nos artistas, nos autores, você consegue controlá-los, mas não tem controle absoluto", comparou.
 No entanto, segundo ele, o resultado na televisão é melhor: "A comida é mais perecível que a televisão, você come a acabou. Na televisão o gostinho dura mais tempo".


NO CARNAVAL



  Tema do enredo do Carnaval 2014 da Beija-Flor, Boni revelou que os amigos virão em um ala fantasiados de chefs de cozinha, sem declinar a relação de nomes que pretende colocar na ala.  Disse ainda que para não fazer feio, ele e a mulher, Lou, estão fazendo aulas de samba, duas vezes por semana com a professora Carla Campos. As aulas são na própria casa de Boni. "Ele está se empenhando bastante", contou a professora.
Quando está em casa, Boni confessou que gosta mesmo de assistir ao reality musical "The Voice" e sugeriu que haja um só para compositores, o "The Composer". "Se tiver eu me arrisco, tenho algumas coisas escritas", brincou.
 Já a atriz  Christiane Torloni, 56 anos, também falou de sua participação no carnaval de 2014. Com o corpo em forma, bem mais magra, Christiane é rainha de bateria da Grande Rio, contou como vai enfrentara passarela do Samba como Rainha da Bateria. .

 — Estou fazendo aulas duas vezes por semana com o Carlinhos de Jesus e aula de spining para manter a forma. Aceitei o convite pela minha relação de 10 anos com a escola, mas reconheço que cair no samba é muito difícil. Quando fiz o Dança dos Famosos, e ganhei, achei o samba o ritmo mais difícil, até mais que o tango.
A atriz revelou que é uma rainha presente na comunidade de Duque de Caxias, local que é berço da Grande Rio.
— Os ensaios na quadra também já começaram e estou adorando, é uma energia muito positiva, coisa boa. Amo estar lá.





  Durante toda a noite, Boni e Ricardo não se incomodaram em preparar longas dedicatórias aos amigos e admiradores, e tampouco se perturbaram com a explosão de cliques e flashes que iluminaram a bela noitada.
  Podiam ser encontradas nas filas representantes de todos os núcleos, incluindo a ala gay dos admiradores, como as performers e cantoras gays Claudia Celeste, Suzi Parker e Ieda Brown.
- O Ricardo Amaral é o nosso padrinho, como esquecer os doces tempos do Papagaio, que ele comandou, na Lagoa, que foi um ícone da noite gay. Sou fã dele como empreendedor, é um Rei da Noite, disparou Claudia.  
 E Ricardo Amaral também entende como um bom empresário as performances gays porque quando viu Cristiane Torloni entrar para o autografo segurando um leque preto tomou o acessório da mão da atriz e começou a se abanar muito, “dando a devida pinta”, brincou.
  Outros admiradores e amigos da dupla compuseram a longa fila de autógrafos, como Helcius Pitanguy, filho do cirurgião Ivo Pitanguy, o cenógrafo Abel Gomes, responsável há 18 anos pela montagem da Arvore de Natal da Lagoa, o casal José Mario e a mulher Malah, a jornalista e escritora Yacy Nunes, o cenógrafo Mário Monteiro. Ali também edstavam o apresentador Roberto D Avila, o Secretário de Transportes Júlio Lopes,  o ator, comediante e apresentador Amin Khader, Leleco Barbosa, produtor, apresentador e filho de Chacrinha, o comediante Castrinho, a atriz e cantora paulista, Sylvia Massari, acompanhada do marido, o músico Guto Graça Melo, o cantor Helcio Hime, e o dr. Alberto Goldin, que ao reconhecer na fila a colunista Lu Lacerda, sorriu e a abraçou carinhosamente.



 Também estavam aguardando com paciência os autógrafos de Boni e Ricardo Amaral a atriz Lavinia Vlasak, a promoter Liêge Monteiro e seu marido Luiz Fernando, Luiz Ney, do renomado restaurante Pururuca, da cidade de Tiradentes, O CINEASTRA Carlinhos Niemeyer, o colunável Julio Lopes e a jornalista e colunista de TV, Regina Rito.Ainda aguardaram pacientemente seus autógrafos o empresário Humberto Saad e Madeleine Saad, os atores Luiz Gustavo e Marcos Filho, a promoter Katia Vita, Cris Botelho e o produtor de shows, astor e apresentador Haroldo Costa, acompanhado da mulher, Mary Marinho.
 O ator Luis Gustavo, que tem 79 anos, após ficar 33 dias internado na Clínica São Vicente, diz que está se recuperando aos poucos.
_ foi uma bacteria que me causou problemas sérios. Provocando uma endocardite. Ainda estou em tratamento, mas logo volto às gravações de “Joia Rara” Ainda estou convalescente, vim de uma luta ferrenha  contra essa bactéria, mas meu coração agora está intacto. Sai de casa apenas para  prestigiar meu grande amigo Boni, nossa história tem mais de 60 anos”, contou.
  


 RECORDE DE VISITAS        



 Segundo Ricardo Amaral, a escolha do título do livro, "guia dos guias", se deve ao fato de os autores incluírem no livro as cotações que os principais guias do mundo dão aos restaurantes elencados. "O livro também conta com a categoria 'ver e ser visto', com lugares ótimos para comer, mas também para badalar". Neste quesito, Boni e Amaral incluíram dois paulistanos: o Spot e o recém-inaugurado Le Bilboquet.
São três grandes listas, com 378 restaurantes de 26 países. Na principal estão os 100+, os melhores do mundo na avaliação deles. 


Oitenta foram visitados por Ricardo e Boni, e os demais, escolhidos a partir da sugestão de amigos, que formaram uma espécie de conselho consultivo. Na lista seguinte estão 185 restaurantes recomendados pela dupla. Foram escolhidos por sua grande qualidade, mas ainda precisam mostrar um quê de excepcionalidade para estar entre os 100+.
A terceira relação reúne 93 restaurantes para quem quer ver e ser visto. "Fui a todos", diz Amaral. "E eu provavelmente a nenhum, porque não gosto nem de ver, nem de ser visto", completa Boni.
Boni e Amaral deram notas de 1 a 10 aos restaurantes. Na lista dos 100+ entraram os que tiveram mais de 17 pontos. No livro eles são apresentados em ordem alfabética, divididos por países. Onze restaurantes conseguiram os 20 pontos possíveis. 
Além de dar suas notas, Boni e Amaral informam a cotação recebida pelos restaurantes em guias como o Michelin e o Gault&Millau, e contam histórias.