

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizeram greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

Após se destacar como uma das principais alegres atrações do baile do Belmond Copacabana Palace, no último sábado, ELIANA PITTMAN segue sua movimentada carreira musical por todo o país. Nesta terça-feira de carnaval, apresentou-se no tradicional baile de carnaval da Cinelândia, patrocinado pela Prefeitura do Rio e RIotur, ao lado de MÁRCIO GOMES e outros artistas consagrados. O Baile da Cinelândia, promovido pela Riotur desde 1990, é um dos mais tradicionais eventos do Carnaval de rua da cidade. São cinco dias de festa com a participação de mais de 60 mil pessoas, todos os anos. No mês passado, em noite única, Eliana lotou o Blue Note Rio, na Lagoa, num espetáculo de jazz de homenagem ao seu mecenas musical, Booker Pittman.

O centenário da cantora Dalva de Oliveira, celebrado em 2017, foi o mote para a criação de um espetáculo musical que agora ganha lançamento em CD duplo e nas plataformas digitais, via Biscoito Fino. Com idealização e produção de Thiago Marques Luiz, “Dalva de Oliveira – 100 anos, ao vivo” reuniu um elenco de artistas de várias gerações e estilos musicais, em duas noites: em São Paulo, no Teatro J. Safra, e no Imperator, no Rio de Janeiro.
Dona de uma voz poderosa, cuja extensão ia do contralto ao soprano, Dalva de Oliveira foi estrela máxima da Era de Ouro do Rádio. Nascida em Rio Claro (SP), filha de pai carpinteiro e mãe portuguesa, mudou-se com a família de origem humilde para o Rio de Janeiro aos 18 anos, para tornar-se umas das mais cultuadas cantoras da música brasileira. “A Dalva teve importância fundamental pra formação de toda uma geração de cantoras, incluindo a de Angela Maria, que mais tarde influenciou Elis Regina, Maria Bethânia, Alcione e tantas outras. É um dos primeiros ícones femininos da música brasileira”, pontua Thiago.


A lista de clássicos é extensa e inclui “Neste mesmo lugar”, “Segredo”, “Bandeira Branca”, “Ave Maria do Morro”, “Que será”, entre outros. O CD duplo que registra as noites em homenagem a Dalva de Oliveira é dedicado à cantora Célia, intérprete de “Mentira de Amor”, que fez sua última gravação nesta apresentação.

SERVIÇO
HOMENAGEM MUSICAL A ELIANA PITTMAN
pelo Dia Internacional da Mulher
local: ADEGA DO CESARE
(cozinha nacional e internacional)
endereço: Rua Joaquim Nabuco, 44 Posto Seis - Copacabana
reservas: telef. (21) 2523-0467
Sem cobrança de couvert artístico
atração: PE JOTA (voz e teclados, com convidados especiais)
data: 8.03.2019
horário: a partir das 19 h